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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Memória: questão de uso...


A memória é muito importante para a vida de relação. É por meio dela que se aprende processos, que vão desde exercícios físicos até contas matemáticas, e se guarda momentos importantes, como um casamento ou uma grande perda.

Nosso cérebro apaga as informações que não são importantes. Por exemplo, você pode se lembrar do que almoçou hoje, mas, a menos que tenha havido um evento interessante, não vai se lembrar do que comeu na semana passada. Isso porque é a emoção que sedimenta a memória de longo prazo.

O problema é que, com o passar dos anos, a velocidade do processamento das informações diminui. E, se o cérebro deixa de ser estimulado, a pessoa passa a ter lapsos de memória. Por isso, o idoso está mais sujeito a falhas de memória. Consequentemente, aumenta o risco de desenvolvimento de doenças degenerativas para o cérebro.

Um bom exemplo é comparar um idoso ativo, que procura ter atividades intelectuais, e um analfabeto. A probabilidade de o segundo ter uma doença desse tipo é bem maior.

Assim, o melhor a fazer para manter os neurônios bem acordados é não deixar de estimulá-los sempre.

Para um adulto saudável, a melhor opção para manter a saúde da memória é sempre aprender coisas novas e ter atividades intelectuais, como jogos e artesanato. A leitura é uma das atividades mais completas, pois trabalha os quatro estágios de memória.

Quando a pessoa lê, lida com a memória recente, a linguagem e a atenção e ainda relaciona os fatos a experiências passadas.

As tarefas mais fáceis podem ajudar na memória. Fazer palavras cruzadas ou brincar com quebra-cabeças, contar a vida em um diário e ouvir músicas com atenção especial para as letras, são recursos simples que auxiliam muito a mantê-la em dia.

Um dos fatores que bloqueiam a produção de novas células pelo cérebro e, consequentemente, afeta a memória é a depressão, assim como o estresse permanente.

Se você sofre de lapsos de memória como se dirigir a um armário e esquecer o que pretendia buscar, mas se lembra se repete a ação, não há problema nenhum. Isso ocorre porque, com muitas coisas na cabeça, a atenção é desviada. Embora nós também tenhamos no cérebro um "processador multitarefa", nossa atenção nem sempre "foca" todos os alvos, assim, podemos agir em determinado sentido, prestando atenção em outra situação, o que nos leva a "esquecer" o que íamos fazer...

A pessoa deve procurar o médico se perceber que os lapsos se repetem de maneira consistente, como a mesma pergunta feita em intervalos muito curtos e se ela perceber que isto está acontecendo. Caso alguém lhe chame atenção, é interessante, também, procurar auxílio de um médico para entender o que está acontecendo.

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