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sábado, 26 de maio de 2007

Melhorando o Presente e o Futuro com a Música em Nossas Vidas

Há cerca de uma década a psicóloga Frances Raucher, professora da Universidade de Wisconsin, em Oshkosh, e seus colegas provocaram certa surpresa com a descoberta de que ouvir Mozart aprimora o raciocínio matemático e espacial. Até mesmo ratos apresentam melhora de certas atividades, quando ouvem as composições clássicas deste brilhante compositor. Ao contrário, ouvindo sons, digamos, básicos de compositores outros, não tão brilhantes, podem chegar a comprometer o raciocínio das pessoas e o comportamento dos ratinhos de laboratório!
Esse grupo de pesquisadores, no ano passado, identificou três pares de genes envolvidos na sinalização de células cerebrais e também perceberam que nem todos são beneficiados com a audição das obras de Mozart ou de qualquer autoria considerada de grande nível musical. Concluíram que as pessoas têm melhor rendimento pelo simples fato de que sentem-se melhor. Nada demais.
Entretanto, há um modo de se aproveitar a música para aquisição de melhores condições para o raciocínio e outras atividades habituais: aprendendo a tocar um instrumento. Crianças de 6 anos que tiveram aulas de música, ao invés de teatro ou balé, obtiveram elevação do Q.I. e, 2 a 3 pontos, na média.
Rausher descobriu, também, que depois de dois anos de curso de música, meninos e meninas em idade pré-escolar obtiveram pontuações melhores em teste de raciocínio espacial do que aquelas que tiveram aulas de computador.
Tais resultados se dão, provavelmente, por conta da exigência dos dedos no treino de coordenação motora fina, do desenvolvimento da atenção necessária para a altura do som (tonalidade) e ritmo, além das exigências para a sensibilidade emocional envolvidas no processo de aprendizagem e criação musical.
É provável que adultos e idosos também sejam beneficiados com a aprendizagem musical. O novo conhecimento sobre neuro plasticidade – a capacidade de adaptação neuronal e cerebral às exigências de uso da mente – estimula-nos a todos para que busquemos métodos de redução dos riscos de doenças mentais e/ou cerebrais, através da constante utilização da mente, nas mais variadas formas de expressão em atividades humanas. O correto é por a cabeça para funcionar!

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