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quarta-feira, 18 de abril de 2007

Alergia na Infância - Dados Recentes

A exposição a alérgenos na primeira infância pode aumentar o risco de alergia na infância, porém o efeito protetor da redução da exposição a alérgenos permanece incerto.

Pesquisadores britânicos publicaram, recentemente, no The Journal of Allergy and Clinical Immunology, um estudo em que procuraram avaliar o efeito da redução da exposição a alérgenos alimentares e de ácaros domésticos na infância, na prevenção de asma e alergia.

Pacientes pediátricos, em risco aumentado de doenças alérgicas por predisposição familiar, foram recrutados no período pré-natal e foram randomizados para os grupos profilático e controle. Pacientes alocados no grupo profilático foram alimentados com leite materno e suas mães receberam dieta pobre em alérgenos ou fórmula altamente hidrolizada.

A exposição a ácaros domésticos foi reduzida pelo uso de acaricida e protetores de colchões. O grupo controle seguiu recomendações padronizadas. O desenvolvimento de doenças alérgicas e a sensibilização a alérgenos comuns (atopia) foi avaliada cegamente às idades de 1, 2, 4 e 8 anos nos 120 pacientes.

Análises de medidas repetidas, ajustadas para todas as variáveis relevantes de confusão, confirmaram efeito protetor em relação à asma.

O efeito protetor foi primariamente observado no subgrupo de pacientes com doença persistente (sintomas em todas as consultas) e em pacientes com evidência de sensibilização alérgica.

Portanto, os pesquisadores concluíram que a ocorrência de doenças alérgicas pode ser reduzida, pelo menos, nos primeiros oito anos de vida, pela abstinência de exposição a alérgenos de ácaros domésticos e alérgenos alimentares na infância.

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