Pesquisar este blog

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Plástica das mamas


A plástica das mamas é uma cirurgia estética que visa aumentar, corrigir o formato ou devolver o volume dos seios. Muitas vezes é feita com a ajuda do implante de silicone. Há vários tipos de cirurgia plástica que podem ser feitos nos seios, dependendo do objetivo a ser alcançado, sendo possível

(1) aumentá-los,
(2) diminuí-los,
(3) levantá-los e até mesmo
(4) reconstruí-los, nos casos de remoção devido a um câncer da mama, por exemplo.

Este tipo de cirurgia é mais realizado em mulheres, mas também pode ser feito em homens, especialmente nos casos de ginecomastia, que é quando as mamas crescem devido ao desenvolvimento excessivo do tecido mamário no homem.

O implante de silicone é indicado para pacientes que desejam aumentar o tamanho das mamas. O silicone é um material inerte e não prejudica a saúde. A prótese de silicone também não interfere na fisiologia da mama e o processo de amamentação pode dar-se de forma normal.

A primeira providência é fazer uma ou algumas consultas com o cirurgião plástico para fazer uma avaliação completa sobre as possibilidades da cirurgia, para prestar informações ao paciente e esclarecer suas dúvidas a respeito da cirurgia. Exames laboratoriais deverão ser feitos com o intuito de verificar se o paciente dispõe de boas condições para passar pelo procedimento. O paciente deve informar sobre seu histórico médico e a respeito de remédios que esteja usando, principalmente os anticoagulantes. Antes da cirurgia, é recomendado jejum absoluto de, no mínimo, oito horas.

A prótese de silicone, se for o caso, pode ser colocada na região submuscular ou subglandular, segundo as características individuais de cada candidato à cirurgia. Logo após o procedimento, já se nota a mudança no formato e volume das mamas, mas o resultado completo só ocorre dentro de alguns meses. Até o fim do processo de cicatrização, deve ser usado o sutiã cirúrgico para sustentar as mamas. O retorno às atividades normais acontecerá dentro de alguns dias.

A cirurgia de aumento das mamas baseia-se na utilização de implantes de silicone para colocar as mamas no tamanho desejado, no caso, aumentando-as em volume. Antes da cirurgia deve ser feita uma avaliação médica e exames laboratoriais que constatem um bom estado geral e as boas condições das mamas.

Uma mamografia ou ultrassonografia das mamas ajuda nessas avaliações. A escolha da incisão e do local de colocação do implante obedece às particularidades anatômicas das mamas e a preferência da paciente e do cirurgião. Após a cirurgia, os resultados são imediatamente visíveis. É provável que haja dor e inchaço imediatamente após a cirurgia, que diminuirão com o tempo.

Alguns cuidados, no entanto, devem também ser adotados: os curativos devem ser trocados semanalmente; um sutiã especial deve ser usado por 60 dias; evitar dirigir ou carregar pesos nos primeiros 30 dias; não levantar os braços e/ou fazer esforço físico; dormir preferencialmente de barriga para cima; não tomar banhos de sol nos primeiros três meses após a cirurgia; não fazer exercícios físicos ou praticar esportes por 60 a 90 dias após a operação e fazer o controle periódico da prótese por meio de mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.

A cirurgia de redução das mamas é, ao mesmo tempo, uma cirurgia estética e reparadora. É indicada para pacientes que tenham mamas grandes que se tonaram pendentes ao longo do tempo e que podem gerar sinais e sintomas como distúrbios posturais e dores na coluna.

Adicionalmente, essa cirurgia pode corrigir eventuais assimetrias das mamas e, em casos especiais, serve também como profilaxia de algumas doenças das mamas. Ela visa, além de diminuir o tamanho dos seios, reposicioná-los de maneira mais harmoniosa. Nessa cirurgia, são removidas porções de pele, tecido glandular e gordura. Geralmente a paciente permanece no hospital apenas por um ou dois dias.

A cirurgia para reverter o caimento dos seios (mastopexia) em função de fatores como envelhecimento, grande variação do peso ou amamentação, é feita para reposicionar as mamas, garantindo simetria entre elas. Para realizar a cirurgia, é necessário que a paciente esteja em jejum de oito horas. A anestesia pode ser local com sedação, geral ou peridural e pode haver ou não implante de silicone, dependendo da quantidade de tecido mamário.

Nos casos em que não é necessário o uso de silicone, faz-se a retirada do excesso de pele e o reposicionamento do tecido mamário para dar um novo contorno à mama. A cirurgia dura, em média, 2 ou 3 horas. O tempo de internação é de um dia. Além dos exames necessários antes de qualquer cirurgia, é recomendado que seja feita a avaliação da mama através dos exames de ultrassonografia e mamografia. Após a cirurgia, os braços não devem ser elevados acima do nível dos ombros por duas semanas.

O ideal é que a paciente abandone o hábito de fumar, mas, se não for possível, deve ficar pelo menos um mês sem fumar. Em geral, o médico pode receitar anti-inflamatórios, antibióticos e, se necessário, analgésicos. A paciente deve observar repouso de 15 dias, mas só voltar a dirigir depois de 21 dias. Alguns exercícios leves, como a caminhada, por exemplo, podem ser feitos depois de um mês. Exercícios mais “pesados” só depois de dois meses. O sutiã cirúrgico deve ser usado por 30 dias.

A cirurgia de reconstrução da mama pode ser realizada através de várias técnicas de cirurgia plástica que tentam restaurar a mama após uma mastectomia terapêutica ou um trauma que suprima a mama, considerando-se a sua forma, aparência e tamanho. Para algumas mulheres, a reconstrução mamária pode ser difícil ou impossível, devido a outros problemas de saúde, como obesidade, anorexia ou problemas circulatórios.

A escolha da técnica depende dos tipos de mama e de certas opções da paciente e do médico. Das características da mama são levados em conta o tamanho, a quantidade de tecido a ser retirada e a presença de cicatrizes prévias. Basicamente podem ser usados retalhos de músculos e pele de outras regiões do corpo, além de implantes de vários tipos. Aréola e papila são reconstruídas posteriormente. O resultado final da cirurgia de reconstrução da mama pode ser muito satisfatório, porém, a mama não ficará exatamente como era antes.

Nenhum comentário: