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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Fluoxetina


Fluoxetina é um medicamento antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina.

A fluoxetina foi descoberto por Eli Lilly and Company , em 1972, e entrou o uso médico em 1986. Está na lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde, os medicamentos mais importantes, necessários em uma base do sistema de saúde.

Suas principais indicações são para uso em depressão moderada a grave, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno alimentar, transtorno do pânico e de ansiedade.

É utilizado na forma de cloridrato de fluoxetina, como cápsulas ou em solução oral.

Foi sintetizada e comercializada inicialmente pela companhia farmacêutica Eli Lilly com o nome Prozac®.

Atualmente é comercializada no Brasil e em Portugal por vários laboratórios como medicamento genérico, estando sujeita a receita médica (ou até mesmo a retenção da receita).

A patente da Eli Lilly sob o Prozac expirou em agosto de 2001, despertando um influxo de genéricos ao mercado. Só nos Estados Unidos, mais de 19 milhões de prescrições genéricas foram efetuadas em 2006, colocando-a na terceira posição entre os antidepressivos mais receitados, após a sertralina e o escitalopram.

Em alguns países da Europa cerca de 3 a 7% da população faz uso de algum antidepressivo. Cerca de 80% do consumo é por mulheres.

No Brasil, segundo a ANVISA, o consumo cresceu cerca de 44% entre 2005 e 2009 movimentando cerca de um bilhão de reais por ano.

O consumo é alto no Centro-Sul (especialmente Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo) e mais de dez vezes menor no Norte-Nordeste.

Pode ocorrer em função da interrupção repentina, do esquecimento de doses ou da descontinuação de qualquer Inibidor seletivo da recaptação da serotonina.

Os sintomas mais comuns são: ansiedade, agitação motora, insônia, tonturas, vertigens, fadiga, náuseas, dores musculares, coriza, mal-estar, perturbações sensoriais e agravamento da depressão. Iniciam 12 a 48 horas após a última dose, durando em geral até duas semanas.

Ocorre com mais frequência na descontinuação da paroxetina, seguida do citalopram, da sertralina e da fluvoxamina. É recomendável:

- Alertar o paciente para o risco da síndrome se por acaso esquecer de tomar o medicamento ou interrompê-lo repentinamente;
- Reiniciar com uma dose por dia do medicamento para eliminar os sintomas e interromper o uso gradualmente;

Fármacos de meia-vida longa (fluoxetina) demoram mais para causar a síndrome (4 a 6 dias) e portanto devem ser recomendados a pacientes pouco aderentes.

Os efeitos colaterais mais comuns (mais de 1%):

- Insônia e/ou sonolência;
- Ansiedade e nervosismo;
- Fadiga(cansaço) e astenia(fraqueza);
- Perda ou aumento do apetite;
- Náuseas com ou sem diarreia;
- Tremores.

Em geral são efeitos que surgem no início do tratamento e diminuem ou desaparecem com o tempo.

Podem ocorrer, mas não são comuns: diarreia, secura na boca, hiperprolactinemia. Episódio maníaco (aceleração do pensamento e impulsividade), confusão mental, ideias de suicídio, discinesias(sensações táteis sem estímulos externos), trombocitopenias (redução do número de plaquetas no sangue), ginecomastia(aumento dos seios), mastodinia(dor nas mamas), dismenorreia (problema menstrual) e sangramento vaginal.

Como a maioria dos serotoninérgicos, pode causar diminuição do desejo sexual (libido), diminuição do prazer sexual (anorgasmia) e atraso na ejaculação.[23] Associação com buspirona ou bupropiona podem amenizar esses efeitos colaterais. Caso não seja suficiente, existem diversas outras opções de medicamentos antidepressivos.

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