Pesquisar este blog

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Osteoporose


É uma doença crônica em que os ossos tornam-se mais porosos e frágeis, ou seja, ficam com maior tendência a fraturas. Os ossos mais frequentemente fraturados são os da coluna vertebral, do quadril e dos punhos.

A perda de massa óssea, na maioria das vezes, é silenciosa e progressiva, não levando a sintomas facilmente identificáveis.

Apesar de ser uma doença comum em idosos, a prevenção deve começar ainda na infância através de um estilo de vida saudável.

Segundo informações da International Osteoporosis Foundation, uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens, acima de 50 anos, sofrerá uma fratura decorrente da osteoporose. Este número muda para uma em cada duas mulheres e um em cada três homens a partir dos 60 anos.

Ela pode instalar-se em qualquer idade ou sexo, mas é mais comum em mulheres idosas.

Na maioria das vezes, o primeiro sinal de osteoporose é uma fratura. Em alguns casos, pode-se encontrar uma perda de estatura como o único sinal visível de que uma pessoa tem osteoporose e já apresentou fraturas na coluna vertebral.

Como é considerada uma “epidemia silenciosa” pela ausência de sintomas, os médicos devem orientar a prevenção e realizar exames complementares para o seu diagnóstico precoce.

Muitos fatores de risco podem estar associados à perda óssea e à osteoporose. Alguns deles podem ser modificados, outros não. Mas mesmo aqueles que não podem ser alterados, alertam quem está em maior risco para modificar o estilo de vida na procura de prevenir as complicações da doença.


Fatores de risco que não podem ser modificados:

•Sexo: mulheres são mais acometidas pela osteoporose do que os homens.
•Idade: quanto mais a idade avança, mais aumenta o risco de osteoporose.
•Etnia: mulheres brancas e asiáticas estão em maior risco. Negras e hispânicas têm menor risco.
•História familiar: a osteoporose tem tendência familiar. Caso um membro de sua família tenha osteoporose ou quebre um osso, há uma maior chance de você ter os mesmos problemas.
•Menopausa precoce (antes dos 45 anos): a queda nos níveis de estrogênio acelera a perda óssea nesta fase da vida.
•Uso de medicamentos como corticoides, anticonvulsivantes e alguns medicamentos para a tireoide por longo período de tempo podem diminuir a densidade óssea.
•Baixa estatura.
•História de fraturas prévias.
•Artrite reumatoide.
•Hipogonadismo primário e secundário em homens.


Fatores de risco que podem ser modificados:

•Hormônios sexuais: níveis mais baixos de estrogênio estão relacionados a irregularidades do ciclo menstrual ou à menopausa. Eles podem causar a osteoporose feminina. Os baixos níveis de testosterona podem levar um homem a ter osteoporose.
•Anorexia nervosa: esta alteração do apetite pode estar ligada à osteoporose.
•Ingestão de cálcio e vitamina D: uma dieta com baixa ingestão de cálcio e vitamina D torna mais provável a perda de massa óssea.
Uso de medicamentos: alguns medicamentos aumentam o risco de osteoporose.
•Nível de atividade física: a falta de exercício físico pode causar fraqueza óssea. O mesmo ocorre com pessoas que ficam acamadas por longos períodos.
•Fumo: os cigarros prejudicam os ossos, os pulmões e o coração.
•Bebidas alcóolicas: a ingestão excessiva de bebidas alcóolicas pode causar perda óssea e quedas.
•Consumo exagerado de café.
•Quedas frequentes.
•Peso corporal abaixo do normal (ou seja, índice de massa corporal abaixo de 18,5 kg/m²).

A densitometria óssea é o melhor exame para avaliar os seus ossos. Ele pode diagnosticar a osteoporose, checar a força óssea e verificar se o tratamento está sendo adequado.

Procure um médico - um clínico geral, um endocrinologista ou um ortopedista, para orientá-lo sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da osteoporose.

Nenhum comentário: