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quarta-feira, 20 de maio de 2015
Células-tronco para o tratamento de enfermidades neurológicas
Cientistas da Universidade de Edimburgo e de Milão desenvolveram uma nova técnica para crescimento de células-tronco do sistema nervoso, que pode ser usada para o estudo de doenças neurológicas e o desenvolvimento de novos medicamentos para o tratamento dessas doenças. No organismo, as células-tronco se dividem para produzir cópias de si mesmas e de outras células especializadas.
Pela primeira vez, os cientistas foram capazes de criar em laboratório um grupo puro de células-tronco do sistema nervoso. Esta pesquisa foi publicada em 16 de agosto no Journal PloS Biology.
Os cientistas fizeram diferentes tipos de células do sistema nervoso a partir de células-tronco neurais. Tudo aconteceu em perfeita ordem, sugerindo que estas células podem ser usadas para estudar detalhadamente as células que são afetadas em doenças degenerativas, como doença de Hungtington e doença de Parkinson.
Os pesquisadores serão capazes de estudar os processos celulares e moleculares que participam dessas doenças - um passo inicial essencial para o desenvolvimento efetivo de novas terapias. Tentativas anteriores de desenvolver esse tipo de célula-tronco havia resultado em grupos contaminados, que não tiveram aplicação científica.
Os medicamentos que estão sendo desenvolvidos para interferir no início e na progressão dessas doenças agora poderão ser testados nessas células-tronco neurais, ou em tipos específicos de células desenvolvidas a partir dessas células. Isto vai reduzir a quantidade de animais usados para este tipo de pesquisa.
Essa descoberta parece ser o passo inicial para reparar tecidos danificados. " A pureza dessas células, e o fato delas não criarem tumores, significa que elas podem ser úteis para estudar o transplante de tecidos danificados", diz Steve Pollard, um dos pesquisadores de Edimburgo.
O professor Austin Smith, coordenador da equipe de Edimburgo, acredita que a divulgação da informação e do conhecimento é crítica para o progresso nas pesquisas sobre células-tronco.
Fonte: Institute of Stem Cell Research
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