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sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Vacina Salk
A vacina Salk contra a poliomielite (paralisia infantil) é feita de vírus inativados, para aplicação intramuscular ou subcutânea.
Em crianças pequenas geralmente é aplicada na região glútea ou na região anterolateral superior da coxa e em crianças maiores ou adultos na região do músculo deltoide.
A primeira e segunda doses devem ser aplicadas aos 2 e 4 meses de idade, respectivamente, e a terceira dose entre 6 e 12 meses após a segunda dose.
No Brasil, o Ministério da Saúde vai substituir gradualmente a gotinha Sabin (vírus vivo atenuado) pela injeção Salk (vírus morto) nas campanhas de vacinação.
Essa vacina foi desenvolvida pelo médico norte-americano Jonas Salk em 1954 e desde 2000 é a única vacina contra poliomielite utilizada nos Estados Unidos.
A paralisia infantil ou poliomielite (polio = cinzenta; mielos = medula, ite = sufixo que indica inflamação) é resultante de uma infecção viral que afeta principalmente crianças pequenas, mas que pode também acometer adultos.
Quando ataca o sistema nervoso, essa infecção pode causar paralisias musculares e deformidades no corpo.
Em alguns casos a infecção pelo vírus pode ser mortal, embora a maioria das pessoas infectadas não apresente sintomas, mas continue contaminando outras pessoas.
Graças à simplicidade das vacinas atualmente existentes (Salk - 1955; Sabin - 1962) e às eficientes campanhas de vacinação, a paralisia infantil quase foi erradicada em todo o mundo, embora ainda seja comum em certos países da África e da Ásia.
Há tempos atrás, anteriormente às vacinas, os hospitais pediátricos viviam repletos de casos graves, muitas vezes dependendo de recursos mecânicos para sobreviver, sobretudo os chamados “pulmões de aço”, recurso a que muitas crianças lúcidas se viam presas para poderem respirar.
A vacina Salk pode ser aplicada a pacientes imunodeficientes em geral, a contatos domiciliares de indivíduo imunodeficientes e para fazer a profilaxia da poliomielite em crianças sadias.
Ambas as vacinas existentes contra a poliomielite, a Salk (injetável) e a Sabin (“gotinha”) são igualmente eficazes.
A Salk oferece proteção de 85 a 100% após duas doses e 100% após as três doses.
Os adultos não vacinados, quando viajarem para áreas de risco, devem receber pelo menos as duas primeiras doses da vacina Salk.
Existem duas vacinas contra a poliomielite: a vacina Salk, de vírus inativados, e a vacina Sabin, de vírus atenuados.
A vacina Salk tem sobre a vacina Sabin a vantagem de não gerar cepas mutantes do vírus e é, portanto, sem risco de causar a paralisia, podendo ser usada com segurança em imunodeficientes.
As principais desvantagens da vacina Salk em relação à vacina Sabin reside no fato de ela ser injetável e de custo mais elevado.
Os efeitos colaterais da vacina Salk são muito raros e de pouca significação.
Podem ocorrer eritema e endurecimento no local da aplicação e algum grau de dor dentro de 48 horas após a aplicação. Têm sido descritos também sonolência, choro e diminuição do apetite.
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