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sábado, 24 de maio de 2014

Hipertrofia muscular


Hipertrofia é o aumento do tamanho de um órgão em consequência do aumento das funções celulares, o que provoca aumento do tamanho delas. A hipertrofia só ocorre se o fornecimento de oxigênio e de nutrientes for capaz de atender ao aumento das exigências celulares, se as organelas e os sistemas enzimáticos celulares estiverem íntegros e se a inervação estiver preservada. A hipertrofia mais conhecida é a dos músculos esqueléticos de um atleta, normalmente estimulada por exercícios físicos e, eventualmente, por medicações.

A hipertrofia de um órgão e de suas células é uma forma de adaptação frente a maior exigência de trabalho. Uma hipertrofia fisiológica pode ocorrer em alguns órgãos, em vista do aumento das exigências feitas a eles em determinadas fases da vida, como a da musculatura uterina durante a gravidez, por exemplo. A hipertrofia também pode ser causada por um estímulo hormonal, como a hipertrofia do endométrio, durante a fase estrogênica do ciclo menstrual. As hipertrofias podem se tornar patológicas como, por exemplo, a hipertrofia do músculo cardíaco, em razão de pressão arterial alta.

Ela é um processo reversível, quando cessa o estímulo, porém se o estímulo for além da capacidade adaptativa pode causar degeneração e até morte celular. O contrário da hipertrofia, quando a massa muscular diminui, é a hipotrofia ou até mesmo a atrofia.

Na hipertrofia, não se desenvolvem células novas, mas as já existentes aumentam de tamanho. Já na hiperplasia, acontece um aumento do número de células de um tecido ou órgão. A hipertrofia corresponde, pois, ao aumento do tamanho e volume das células, sem aumento do número delas. Em se tratando dos músculos, a potência mecânica deles é aumentada.

A hipertrofia pode ocorrer em qualquer tecido ou órgão do corpo humano ou dos animais (coração, próstata, endométrio, útero, etc.) e mesmo em tecidos não musculares. A hipertrofia muscular esquelética é um caso específico de hipertrofia.

De tal forma, ela se tornou popularizada e é costume referir-se a ela apenas como hipertrofia muscular, sem precisar-se a que músculos se refere. A hipertrofia muscular esquelética é o aumento dos músculos estriados inseridos diretamente no esqueleto, que provoca o crescimento visível da musculatura e, dessa maneira, uma melhor modelagem e definição do corpo. Geralmente é muito requerida por atletas, fisioculturistas e outras pessoas que dependem de força física para o desempenho de suas atividades ou de cuidados estéticos com o corpo.

Adicionalmente, acredita-se que a musculação contribui para aquisição de um estado geral saudável, ajudando, sobretudo, o sistema cardiocirculatório. Ela pode ser provocada pela prática de musculação acompanhada pelo consumo equilibrado dos nutrientes necessários para que ocorra a hipertrofia (carboidratos e proteínas). Na maioria dos casos, a hipertrofia muscular tem como objetivo aumentar a força e a definição da musculatura, porque sem o aumento do tamanho do músculo não há aumento da força nem do volume da musculatura.

O consumo, sem orientação médica, de substâncias que proporcionam o rápido aumento de massa muscular (anabolizantes e esteroides) representa um grande risco para a saúde, podendo mesmo levar à morte.

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