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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Dietas!


O sobrepeso e a obesidade estão em alta em quase todas as partes do mundo e já são responsáveis por mais mortes que a desnutrição.

No Brasil, o excesso de peso em homens aumentou para 50,1% e ultrapassou a taxa em mulheres, que é de 48%. É também preocupante o aumento que vem ocorrendo em crianças, já a partir de cinco anos de idade.

Em números mais abrangentes, mais de 40% da população brasileira está acima do peso ideal.

O excesso de peso ocasiona vários tipos de incômodos e leva as pessoas a uma ânsia de chegarem a um peso corporal tido como normal para sua altura.

Esses incômodos variam desde dificuldades de desempenhar atividades corriqueiras (caminhar, trabalhar, praticar esportes, dirigir, etc.) até as inúmeras e, por vezes cruciais, questões de saúde (problemas articulares, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, etc.), passando pelos estressantes problemas estéticos.

Em virtude deles, as pessoas se entregam a variadas tentativas de emagrecer, nem sempre bem ponderadas a até malfazejas, como o uso de drogas para emagrecer.

Uma dessas tentativas é a dieta. Feita com adequação e de maneira correta, a dieta é um dos bons métodos para emagrecer (o outro é o exercício físico), mas se realizada de maneira inadequada pode envolver grandes riscos à saúde, além de, por vezes, não atingir seus objetivos.

A conquista do peso ideal depende, em grande de parte, da genética. Há pessoas que não engordam, mesmo comendo liberadamente e outras com muitas dificuldades de emagrecer ou de se manterem dentro do peso ideal, mesmo comendo corretamente.

Os dois melhores recursos para emagrecer são o estabelecimento de um regime alimentar adequado e a prática de exercícios físicos.

Os medicamentos devem ser evitados e só usados com orientação médica e sob vigilância profissional estrita.

As dietas para emagrecer são restrições temporárias de algum tipo de alimento calórico com o objetivo de reduzir o peso corporal do indivíduo.

Como as palavras “dieta” ou “regime” sugerem privação, elas são mal vistas por muitas pessoas e suportadas por outras como um “suplício”.

Ademais, carregam a ideia de ser algo provisório, que será abandonado em seguida.

A maioria das dietas leva o indivíduo a emagrecer temporariamente, mas não a manter-se magro.

Em geral, as dietas recomendam uma restrição na quantidade e na qualidade do que se come.

As duas coisas agem complementarmente. Até uma dieta que só prescreva doce pode fazer emagrecer, desde que seja um só por dia.

A melhor dieta seria então aquela em que o indivíduo come com certa contenção e poderia comer o que gosta, mesmo sendo algo calórico.

Se observarmos bem, as pessoas comem mais do que precisam biologicamente e se conseguem adequar aquilo que ingerem à certa restrição de quantidade, passam normalmente a comer menos.

Afinal, não se come só com a boca, mas também com os olhos.

Mas há também substâncias muito calóricas que devem ser evitadas ou suprimidas.

Porém, como o paladar é algo aprendido, em grande medida, pode também ser reeducado e depois de certo tempo as coisas suprimidas podem perder o caráter de “proibidas”. Em suma, mais que fazer dieta é importante mudar os hábitos alimentares e integrar o novo modelo ao cotidiano, de maneira definitiva.

Na verdade, se a pessoa tem tendência a ser gorda pode emagrecer com a dieta, mas em seguida volta a engordar.

Se retornar à dieta, novamente o ciclo se repete, gerando o popularmente chamado “efeito sanfona”.

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