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sábado, 1 de junho de 2013

Sem cabelos: alopécias!



Não, nada a ver com calvice! Uma doença que se define como sendo a queda do cabelo que, com frequência, provoca constrangimento ao paciente, por motivos cosméticos ou psicológicos e que é sinal de alguma doença realmente importante fazendo companhia.

Há dois tipos fundamentais: a alopécia cicatricial - resultado de destruição ativa de folículos pilosos e a não cicatricial, que é decorrente de processos que reduzem ou retardam o crescimento capilar.

Vou citar algumas causas de alopécia, tentando classificar, ao mesmo tempo:

Queda de cabelo difusa e não cicatricial:

Eflúvio anágeno - causado por condições que impedem ou comprometem o ciclo anágeno (fase longa do crescimento capilar) - por quimioterápicos, venenos e radiação;

Alopécia androgenética - queda de cabelo com padrão masculino ou feminino - andrógeno (di-hidrotestosterona), familiar (essa não tem como evitar) e hiperandrogenismo patológico (em mulheres informe-se sbre hirsutismo);

Doenças congênitas - atriquia congênitas com pápulas e displasia ectodérmica (dessas eu falo um pouco mais lá na frente, ok?);

Anormalidades primárias da haste do cabelo (tricodistrofias) - fratura fácil dos cabelos (tricorrexe nodoso), doenças genéticas, síndrome do cabelo anágeno solto (!) e uso excessivo de secadores de cabelo;

Eflúvio telógeno - aumento do número de fios de cabelo que entram em fase de repouso no crescimento - por drogas (quimioterápicos, antimicóticos, anticoagulantes, retinóides (incrível, eles deveriam ajudar na pele e anexos!), contraceptivos orais (sim, senhoritas! eles "derrubam" cabelos!), antihipertensivos, drogas antitireoidianas, anticonvulsivantes, metais pesados (chumbo, por exemplo) e excesso de vitamina A (quem acha que "vitamina não pode fazer mal" está enganado!).


Amanhã tem mais! Vou descrever sobre as alopécias focais não cicatriciais! Afinal, é bom aprender!

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