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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Histeria




"As leis da histeria são universais" - Jean-Martin Charcot (1825-1893)

Conhecido como fundador da neurologia moderna, o médico francês acima citado era muito interessado na relação entre fisiologia e psicologia, de tal modo que nos anos 1860 e 1870 ele estudou a "histeria", um termo utilizado para descrever o comportamento emocional extremo presente nas mulheres (segundo o pensamento da época).

Tinha essa denominação por que na época julgava-se que o órgão causador dessas alterações emocionais seria o útero (do grego: hystera).

Os sintomas incluiam excessiva labilidade emocional com alternância entre riso e choro, movimentos corpóreos descontrolados, contorcionismos, paralisias simétricas e assimétricas em membros ou faciais, convulsões e cegueira surdez temporárias.

Observando centenas de casos de histeria no Hospital de Paris, da Universidade Salpêtrière, ele definiu "As leis da histeria", acreditando que teria compreendido profundamente a patologia.

Ele conclamou que a histeria seria formada por um quadro de curso crônico que teria como origem um trauma, ou choque emocional.

Um seu aluno, chamado Sigmund Freud, já acreditava que a histeria seria uma doença orgânica e eumm seu primeiro estudo sobre ela veio a desenvolver a teoria da psicanálise.

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