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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Terminando o assunto sobre frutas!





Coco: o coco é originário do arquipélago malaio e entre nós é conhecido como coco da Bahia, por ter melhor se adaptado ao clima daquele estado, que é hoje o principal produtor brasileiro. É uma planta típica de regiões tropicais. O solo ideal para o coco é alcalino e úmido; o clima deve ser quente; o coco não gosta de temperaturas frias (abaixo de 17º). Os solos mais propícios para ele são os de textura arenosa e arenoargilosa. O coco é excelente substituto da carne, do queijo, do ovo e do leite. Como nutriente, o coco verde é equivalente ao leite materno. No Havaí algumas mães costumam amamentar os recém-nascidos com leite de coco. É rico em proteínas, gorduras, calorias, sais, hidratos de carbono e vitaminas A, B1, B2, B5 e C e tem um bom teor de sais minerais (potássio, sódio, fósforo e cloro) e de fibras, importantes para regularizar a atividade intestinal. Em virtude de conter sais de potássio e sódio, torna-se um alimento adequado contra a aterosclerose, além de ser um bom alimento para diabéticos. Pode ser consumido in natura ou em doces, bolos, bebidas, sorvetes, picolés, óleos, gorduras, margarina, “leite” e como condimento na culinária. É um alimento muito calórico. Cem gramas de coco maduro têm 290 kcal e 100 miligramas de água de coco têm 22 kcal. A água de coco tem uma composição parecida com a do soro fisiológico e é muito saborosa, geralmente tomada gelada como refresco. Tem várias aplicações na terapêutica caseira e, juntamente com o leite de coco, é indicada nos casos de rugas da pele. Pode ser empregada como diurético e em casos de diarreias, vômitos ou desidratação. Também usada em casos de câimbras, astenia e dores de cabeça. Contribui no combate ao colesterol. O coco maduro, por sua vez, é contraindicado para pessoas com altas taxas de colesterol. Da fruta, no seu total, se faz também sabão, fluidos para avião, cordas, cumbucas, chapéus, ornamentos, etc.

Limão: o limão é uma fruta da família dos citrinos, originário do sudeste da Ásia, cujo sumo é pleno de perfume e sabor. Há mais de 70 variedades de limão, das quais as mais conhecidas no Brasil são o limão-galego, limão-cravo, limão-siciliano e limão-tahiti. Sua cor pode variar entre o verde e o amarelo. É reconhecido como um ativador do sistema imunológico. O limão pode ser consumido sob a forma de doces, suco, sorvetes, picolés, temperos e até remédios, além se ser respingado sobre determinados alimentos e bebidas para ativar o sabor deles. O limão contém uma boa dose de minerais, como potássio, magnésio, cálcio, fósforo e vitamina C. Como acontece com a maioria das frutas, a maior concentração desses elementos situa-se na casca e não na polpa da fruta. Atua como estimulante do apetite, diurético, combate a febre e o reumatismo e diversos males inflamatórios da boca, garganta e intestinos. Combate também o vômito e a acidez estomacal. O ácido cítrico contido no limão confere a ele seus poderes emagrecedores. Além disso, dissolve gordura e toxinas, ajudando na digestão. Seu sabor azedo transmite a ideia de aumentar a acidez no organismo, mas isso não é o que acontece: o limão é alcanilizante, tendo efeito benéfico sobre o metabolismo orgânico como um todo, fazendo baixar o pH do sangue e de outros líquidos corporais. Por ter ação antisséptica combate os microrganismos que provocam fermentação gastrointestinal, evitando a formação de gases.

Morango: o morango é originário da Europa. No Brasil tem mostrado melhor adaptação desde o sul de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, onde as temperaturas são menos elevadas. Sua melhor safra está compreendida entre junho e outubro. O morango é um fruto suculento, saboroso, bastante versátil e pouco calórico. Pode ser consumido em sua forma natural ou como geleia, bolos, tortas, musses, cremes, bombons, sorvetes, picolés, etc. Cada 100 gramas de morango contém, em média, 30 kcal; 7,0 g de hidrato de carbono; 1 g de proteína; 1,7 g de fibras; 56,3 mg de vitamina C; 2,86 mg de vitamina A; 14 mg de cálcio; 18,9 mg de fósforo e 165,7 mg de potássio, além de vitaminas do complexo B. O morango ajuda nas dietas de emagrecimento, na prevenção do câncer e de algumas doenças cardíacas e contribui para reduzir o colesterol. Por conter potássio, auxilia no equilíbrio do sódio no organismo. Colabora ainda no tratamento da gota e dos reumatismos; aumenta a resistência a infecções e tem ação anti-inflamatória e anticancerígena; possui muitas fibras, o que ajuda a regularizar o funcionamento intestinal.

Melão: o melão é uma fruta originária do Oriente Médio, onde inúmeras variedades são cultivadas em regiões semiáridas. As maiores produções no Brasil estão na região nordestina. Todas as variedades apresentam frutos mais ou menos esféricos, de casca espessa e polpa carnosa e suculenta e com muitas sementes no centro. A abundância de água que contém e o sabor suave tornam o melão uma fruta muito apreciada na forma de refrescos. Pode ser consumido ao natural ou como refresco e suco. É uma fruta pouco calórica e cada 100 g da fruta contém, em média, 31 kcal; 0,85 g de proteínas; 0,15 g de gorduras; 2.800 UI de vitamina A, além de vitaminas C e do complexo B. O melão também contém cálcio, fósforo e ferro, que contribuem para a formação dos ossos, dentes e sangue. O melão maduro atua como calmante, diurético e laxativo. Sua polpa contém papaína, uma enzima que ajuda na decomposição de proteínas. Além disso, o melão contém peptidase e protease, que também ajudam na digestão dos alimentos. Suas sementes, tostadas e salgadas, podem ser consumidas, porque elas contêm óleos como lisina e histidina (óleos graxos poli-insaturados). Sua casca contém potássio e pode ser usada como adubo.
Melancia: a melancia é uma fruta originária da Índia, que vive bem em áreas secas e solo arenoso. Existe uma modalidade de melancia, rara entre nós, de polpa amarela. A melancia é rica em fósforo e cálcio, vitaminas A, C e complexo B, ácido fólico, ácido pantotênico e biotina. As sementes são utilizadas em algumas regiões do país para fazer uma bebida diurética e vermífuga. A melancia é recomendada na obesidade, acidez gástrica, dispepsia, pressão alta, além de ajudar na eliminação do ácido úrico. Da polpa e da casca trituradas faz-se uma pasta que tem bom efeito sobre a erisipela e das sementes (ricas em lipídios) pode extrair-se um suco com propriedades antivermífugas e levemente diuréticas. Tendo uma ação diurética e muito poucas calorias, a melancia ajuda nas dietas para emagrecer. Pode ser consumida ao natural, principalmente no verão, devido à sua grande percentagem de água (cerca de 90%), como suco ou como compota, de sabor muito agradável. Da parte branca, entre a casca e a polpa, pode-se fazer um excelente doce, semelhante ao que é feito com o mamão verde.

Caqui: o caqui é originário da China. Existem diversas variedades de caqui, todas próprias de clima tropical e subtropical. As mais conhecidas no Brasil são o caqui-chocolate e o caqui rama forte. É um fruto alaranjado ou vermelho de consistência macia e sabor muito doce, mas o tanino (percebido sobretudo nos frutos mais verdes) pode dar aquela sensação de “travar” a língua. Cerca de 70 a 80% do caqui é composto por água, mas também contém açúcares, amido, proteínas, cálcio, ferro, licopeno, vitaminas E, A, B1 e B2. Cada 100 gramas de caqui (equivalente, mais o menos, a uma unidade) possui, em média, 75 calorias. Em geral, o caqui é consumido como fruta, em sua forma natural. O caqui tem um alto poder antioxidante, mas o seu consumo deve ser bem controlado porque a fruta contém grande concentração de açúcares (cerca de 60% do seu peso). Possui propriedades calmantes, antieméticas e laxativas. Também combate a febre. Seu consumo é indicado para os que sofrem de anemia, descalcificação, transtornos intestinais e afecções do estômago. Das folhas do caquizeiro pode-se fazer uma infusão utilizada em gastralgias, gastrites, náuseas, vômitos, insônia e irritabilidade.

Jaboticaba: a jaboticabeira, a árvore que produz a jaboticaba, é uma planta tipicamente brasileira, nativa da Mata Atlântica. Há diversas variedades: jabuticaba-açu-paulista; jabuticaba-ponhema; jabuticaba-precoco; jabuticaba-vermelha. Sua origem é desconhecida. É característica pela sua demora em crescer e frutificar (às vezes até 20 anos). A jaboticabeira floresce na primavera e no verão. A jaboticada é um fruto escuro (variando do vermelho-vinho ao preto) que contém uma polpa branca, líquido-pastosa e uma única semente em cada fruto. Devem ser consumidas principalmente in natura ou na forma de geleia, suco, licor, aguardente, vinho e vinagre. Na polpa da jabuticaba pode ser encontrado ferro, fósforo, vitamina C e vitamina B (niacina), que facilita a digestão e ajuda a eliminar toxinas. Na casca existem teores de pectina, peonidina e antocianina. Tem uma potente ação antioxidante, o que ajuda a prevenir a incidência de tumores e problemas cardíacos e a estabilizar o nível de açúcar dos diabéticos.

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