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quinta-feira, 17 de maio de 2012
Glomerulonefrites
O que são glomerulonefrites?
Glomerulonefrites são afecções inflamatórias não infecciosas que acometem os glomérulos renais. Glomérulos são emaranhados capilares microscópicos dos rins, que filtram o sangue, retendo substâncias necessárias ao organismo e eliminando outras sob a forma de urina.
As glomerulonefrites são ditas primárias se aparecem isoladamente e secundárias quando são consequência de doenças sistêmicas, como hipertensão arterial, lúpus ou diabetes, por exemplo, ou do uso de determinadas medicações. Cada uma delas comporta, ainda, várias formas histológicas.
Esta patologia pode ser aguda ou crônica, afetar somente alguns glomérulos ou a totalidade deles e em cada um deles pode haver um comprometimento total ou parcial. Embora possa haver várias formas de glomerulonefrites, todas têm em comum o fato de prejudicarem a filtração da urina.
Quais são as causas das glomerulonefrites?
As glomerulonefrites são consequência da deposição de substâncias fabricadas como uma resposta anormal do sistema de defesa do organismo nos glomérulos, alterando a sua morfologia e o seu funcionamento. Essas substâncias se formam em partes distantes do corpo como, por exemplo, um antígeno liberado por alguma bactéria e são transportadas pela corrente sanguínea até os rins.
Assim, mesmo infecções simples, como as de garganta, podem causar a doença.
As glomerulonefrites também podem ser consequência de outros distúrbios imunológicos, de doenças vasculares ou metabólicas ou de algumas condições hereditárias.
Quais são os sinais e sintomas das glomerulonefrites?
Algumas glomerulonefrites permanecem assintomáticas por algum tempo e quando os sintomas aparecem, eles podem variar muito. A agressão glomerular pode levar à perda de proteínas (proteinúria) e sangue (hematúria) pela urina, queda da filtração glomerular (oligúria), retenção de sódio e hipertensão arterial.
Essas condições se combinam de maneira variada dando origem a uma das duas situações:
• Síndrome nefrítica: caracterizada pelo aparecimento de edema, hipertensão arterial e hematúria.
• Síndrome nefrótica: caracterizada por proteinúria, edema, hipoalbuminemia e hipercolesterolemia.
Nas glomerulonefrites secundárias, em consequência da proteinúria, a urina se torna espumosa.
Como o médico diagnostica as glomerulonefrites?
Uma história clínica bem feita é o primeiro passo na direção de um diagnóstico correto. Ela deve ser complementada por exames laboratoriais de urina e de sangue. Exames de imagens, como radiografia, tomografia e ultrassonografia podem ser úteis. A certeza diagnóstica só é dada por meio da biópsia renal, a qual deverá ser realizada quando muito necessária. Um nefrologista pode avaliar a indicação da biópsia e dos demais exames.
Como é o tratamento das glomerulonefrites?
Em alguns casos, o tratamento pode ser feito sem o uso de medicamentos. Em outros, aconselha-se diuréticos, anti-inflamatórios e imunossupressores inespecíficos. Em ambos os casos, deve-se diminuir a ingestão de proteínas, de sal e de líquidos e manter a pressão arterial sob controle.
Os medicamentos para o tratamento das enfermidades de base devem ser rigorosamente usados.
Como evolui a glomerulonefrite?
A evolução da doença varia muito, desde a remissão espontânea até uma evolução rápida, agressiva, que acaba por levar à insuficiência renal e exigir diálise peritoneal ou transplante de rins.
Vários fatores interferem no prognóstico. Algumas dessas nefropatias são naturalmente mais benignas. A glomerulonefrite lúpica e as glomerulonefrites secundárias geralmente evoluem mal, se não tratadas a tempo.
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