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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Genialidade




O que vem à mente quando se pensa em genialidade? Quem é um gênio para você? Você acredita que a genialidade é para poucos e que são raras as pessoas geniais? Este artigo apresenta uma nova opção para você pensar sobre a genialidade – principalmente no sentido de você se incluir nesta descrição de excelência humana. Segundo Robert Dilts, autor de “A Estratégia da Genialidade” (vols. I-III) a palavra gênio vem do latim e significa “a natureza superior ou divina, inata em tudo”. Aí, já temos um re-enquadramento da genialidade.

O termo se refere a algo que está dentro de cada um de nós. O dicionário Aurélio define a genialidade como: “Altíssimo grau ou mais alto de capacidade mental criadora em qualquer sentido.” Talvez isso nos leve a pensar em renomados gênios do mundo das artes, das ciências, das causas sociais, para citar algumas áreas. E se “altíssimo grau” de desenvolvimento fosse visto como um aspecto da auto-realização, não seria possível entender a genialidade como algo ao alcance de todos?

A Programação Neurolinguística vem estudando, há mais de 35 anos, as estratégias de excelência de pessoas que conseguem gerar resultados extraordinários. Este processo de descobrir e documentar a estrutura profunda por trás da excelência de modo que outras pessoas possam adquirir estas habilidades se chama modelagem. Em seus estudos sobre a genialidade, Dilts conclui que as estratégias modeladas de gênios giram em torno da habilidade de identificar e integrar múltiplas perspectivas. O “gênio” é aquele que faz combinações novas das informações e recursos presentes, especialmente para criar soluções para problemas existentes. Aposto que você já fez isso numa aula de química – misturou alguns elementos e criou uma solução.

Ao estudar as estratégias de pessoas como Walt Disney, Mozart, Einstein, Sigmund Freud, Aristóteles e Leonardo da Vinci, para mencionar algumas, Dilts identificou vários traços que se repetiam entre eles, listamos apenas seis aqui de uma lista maior:

1) Aprendizagem auto-gerenciada
2) Um foco na estrutura profunda em vez da estrutura superficial dos fenômenos
3) A capacidade de harmonizar conhecimento já existente com novas idéias
4) Um propósito ou grande causa que vai além da identidade pessoal
5) Uso excepcional dos sentidos
6) Perspectivas múltiplas na abordagem de problemas

Essas habilidades, bem como outras que se evidenciaram nos estudos da PNL, podem ser aprimoradas através de treinamentos e coaching.

Salvador Minuchin, uma referência na área de terapia familiar sistêmica, teve o seguinte comentário: “A solução é o problema.” Com isso, ele quis dizer que a tentativa atual de dar solução à situação presente acaba criando um problema. Se você não está gostando dos resultados que está conseguindo, você pode mudá-los, porém não se esforçando mais em fazer aquilo que já não está funcionando. Com certeza, a genialidade está longe de obrigar-se a fazer algo que realmente não se quer fazer ou encarar. É muito mais uma questão de aprender novas maneiras de abrir sua mente para novas combinações usando novos ângulos, especialmente experimentando usar aquilo que já deu certo para pessoas com resultados expressivamente certeiros.

Deixo o leitor com uma pequena prática, imediatamente aplicável, a fazer com perguntas poderosas: Em vez de dizer: “Eu não tenho “X” (por exemplo, tempo) experimente dizer para si mesmo: “Eu abro minha mente a soluções criativas para ‘X’”. Outra ótima pergunta, tida como a predileta do Dr. W. Edward Deming, guru de administração e qualidade total: “Através de que método vamos melhorar?”

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