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terça-feira, 30 de junho de 2009

A primeira década da sibutramina e do orlistate.

A terapia anciã para controle do peso, que consiste principalmente em programas de dieta e exercício incorporando técnicas de mudança de estilo de vida de diversos níveis distintos, é frequentemente ineficaz em atingir uma perda e manutenção de peso clinicamente significativas. Apesar de amplamente utilizado na maioria dos países o tratamento farmacológico da obesidade, o número de medicamentos disponíveis ainda é muito limitado. Os agentes antiobesidade mais utilizados são a sibutramina e o orlistate, ambos disponíveis na prática clínica há cerca de uma década. Em um grande número de ensaios clínicos já se demonstrou que ambos agentes são seguros e bem tolerados, com um nível de eficácia consistente de perda de peso moderada que se recomenda nas principais diretrizes clínicas. Vários estudos avaliaram a eficácia e segurança da sibutramina e do orlistate em adolescentes e também para o tratamento de algumas condições associadas em adultos, incluindo o diabetes tipo 2, a síndrome dos ovários policísticos e o transtorno da compulsão alimentar periódica. Os resultados positivos desses estudos sugerem que o papel dos dois medicamentos deverá ser expandido não apenas para o tratamento de um maior número de pacientes obesos, mas também para o tratamento de condições associadas. Depois que o orlistate teve sua eficácia demonstrada na prevenção do diabetes tipo 2 por meio do estudo XENDOS, os resultados do SCOUT são aguardados para uma melhor avaliação do impacto da sibutramina sobre os desfechos cardiovasculares.

fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

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