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sexta-feira, 13 de outubro de 2017
Não tomar café da manhã pode contribuir para o aumento da prevalência da doença aterosclerótica
Os hábitos alimentares diários, incluindo o número e a qualidade das refeições, são alvos potenciais para estratégias de prevenção primária com grandes impactos na saúde.
Deixar de se alimentar no café da manhã é considerado um hábito frequente e não saudável associado a um aumento do risco cardiovascular (CV).
O estudo "Progression of Early Subclinical Atherosclerosis" (PESA) procurou explorar a associação entre diferentes padrões alimentares no café da manhã, fatores de risco cardiovasculares e também a presença, distribuição e extensão da aterosclerose subclínica.
A análise transversal foi realizada dentro do estudo PESA, uma coorte prospectiva de adultos assintomáticos (sem eventos cardiovasculares no início do estudo), com idades entre 40 e 54 anos.
Os dados de estilo de vida e de imagens da vascularização corpórea, juntamente com co-variáveis clínicas, foram coletados de 4.052 participantes. Modelos de regressão logística multivariada foram utilizados na análise.
Foram estudados três padrões de consumo de café da manhã:
•Café da manhã rico em energia, ao contribuir para mais de 20% da ingestão diária total de energia (27% da população).
•Café da manhã com pouca energia, ao contribuir entre 5% e 20% da ingestão diária total de energia (70% da população).
•"Pular" a hora do café da manhã, com um consumo de até 5% da energia diária total (3% da população).
Independente da presença de fatores de risco cardiovasculares tradicionais e dietéticos e comparado ao café da manhã rico em energia, "pular" o café da manhã foi associado a uma maior prevalência de aterosclerose não coronariana e geral.
Concluiu-se nesta análise, feita com indivíduos assintomáticos de meia idade, que "pular" o café da manhã está associado a uma maior probabilidade de prevalência de aterosclerose não coronariana e geral, independentemente da presença de fatores de risco cardiovasculares convencionais.
Além de servir como marcador de comportamento alimentar e de estilo de vida saudáveis.
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