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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Intolerância ao glúten 



A intolerância ao glúten não celíaca é a incapacidade ou dificuldade de digestão do glúten, que é uma proteína presente no trigo, no centeio e na cevada. 

Nesses pacientes, o glúten danifica as paredes do intestino delgado, provocando diarreia, dor e inchaço abdominal, além de dificultar a absorção de nutrientes.

Já na doença celíaca, também ocorre uma intolerância ao glúten, mas há uma reação do sistema imunológico causando um quadro mais grave, com inflamação, dores intensas e diarreia frequente. 

A intolerância ao glúten é permanente e, por isso, é necessário retirar completamente o glúten da alimentação para os sintomas desaparecerem. 

Sintomas da intolerância ao glúten

Dores abdominais

Diarreia frequente

Os sintomas da intolerância ao glúten podem ser observados no bebê assim que haja introdução de cereais na alimentação. 

Os sintomas mais comuns são:

Diarreia frequente, de 3 a 4 vezes ao dia, com grande volume de fezes;

Vômito persistente;

Irritabilidade (sim, nervosismo!);

Perda do apetite;

Emagrecimento sem causa aparente;

Dor abdominal;

Abdômen inchado;

Palidez;

Anemia ferropriva;

Diminuição da massa muscular.

Em alguns casos, o indivíduo pode não apresentar nenhum destes sintomas e a intolerância ao glúten só ser descoberta após a manifestação de outros sintomas decorrentes da doença, tais como: baixa estatura, anemia refratária, artralgia, prisão de ventre crônica, osteoporose e esterilidade.

O que causa intolerância ao glúten

As causas da intolerância ao glúten podem ser genéticas, devido à permeabilidade intestinal alterada ou devido a estes dois fatores juntos. 

É possível identificar a intolerância, com os seguintes exames: 

- Exame de fezes - teste Van der Kammer

- ​Exame de urina - teste D-xilose

- Teste sorológico - exame de sangue Antigliadina, endomísio e transglutaminases;

- Biópsia intestinal.

Estes exames podem ajudar no diagnóstico da intolerância ao glúten, assim como uma dieta de exclusão do glúten por um tempo determinado para avaliar se os sintomas desaparecem ou não.

Tratamento

O tratamento para intolerância ao glúten é basicamente excluir o glúten da alimentação durante toda a vida. 

O glúten poderá ser substituído por milho, farinha de milho, fubá, amido de milho, batata, fécula de batata, mandioca, farinha de mandioca e polvilho.

Ao retirar o glúten da dieta, a remissão dos sintomas podem desaparecer em poucos dias ou semanas. Veja como fazer uma dieta sem glúten.

Dieta para intolerância ao glúten

A dieta para intolerância ao glúten consiste em retirar da alimentação todos os alimentos que contém glúten, como os que são preparados com farinha de trigo, como bolos, pães e biscoitos, substituindo-os por outros, como bolo de fubá, por exemplo.

Quem sofre com intolerância ao glúten deve excluir da sua dieta os seguintes alimentos:

Pão, macarrão, biscoito, bolo, cerveja, pizza, salgadinhos e qualquer alimento que contenha glúten.

É importante que o indivíduo siga a dieta corretamente para evitar as complicações que a doença pode trazer e, por isso, é importante verificar se o alimento contém glúten e, se tiver, não consumi-lo. 

Esta informação está presente na maior parte dos rótulos dos produtos alimentares.

Veja outros alimentos com glúten que deve evitar e quais os que pode comer:

Além disso, a Tapioca não tem glutén e é uma ótima opção para substituir o pão na dieta. 

Não há medicamento para tratar esta enfermidade!

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