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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Hipertireoidismo


A tireoide é uma glândula endócrina localizada no pescoço, logo abaixo da laringe e externamente a ela. Produz dois hormônios: a tri-iodotironina (também chamada T3) e a tiroxina (também chamada T4). Esses dois hormônios são carreados pelo sangue para todas as partes do corpo e regulam o metabolismo e outras funções orgânicas.

Por sua vez, a função da tireoide é controlada pela hipófise, uma pequena glândula localizada na base do cérebro, que produz o hormônio estimulante da tireoide (TSH), o qual induz a tireoide a produzir seus dois hormônios.

No hipertireoidismo a glândula tireoide é hiperativa e produz hormônios tireoidianos em excesso, alterando várias funções do organismo. Se não for convenientemente tratado, ele pode levar a outros problemas de saúde.

A principal causa de hipertireoidismo é a doença de Graves. Ela ocorre quando o sistema imunológico ataca a tireoide, provocando seu aumento e estimulando-a a produzir hormônios em excesso. Menos comumente o hipertireoidismo pode se dever a tumores, tireoidite subaguda, tireoidite linfocítária e tireoidite pós-parto.

O hipertireoidismo é mais comum em mulheres entre as idades de 20 a 40 anos, mas os homens também podem apresentar essa condição. Pessoas com hipertireoidismo leve e idosos podem não ter qualquer sintoma. Os sinais e sintomas mais comuns de hipertireoidismo são: sensação de calor, aumento da transpiração, fraqueza muscular, mãos trêmulas, batimentos cardíacos acelerados, cansaço/fadiga, perda de peso, diarreia ou evacuações frequentes, irritabilidade, ansiedade, problemas dos olhos, irregularidade menstrual e infertilidade.

O diagnóstico depende da história clínica, de um exame físico detalhado e de exames de sangue para medir os níveis hormonais sanguíneos. No hipertireoidismo, os níveis de T4 e T3 estão mais elevados que o normal e o nível de TSH está menor que a referência.

Para determinar o tipo de hipertireoidismo, o médico pode solicitar um exame de captação de iodo radioativo para medir o quanto de iodo a tireoide está captando do sangue. Um exame de imagem ajuda a determinar a forma e o tamanho da glândula e se existem ou não nódulos.

O tratamento do hipertireoidismo depende da causa, da idade do paciente, de sua condição física e de quão sério é o problema. Os tratamentos disponíveis incluem medicamentos anti-tireoidianos, iodo radioativo, cirurgia e betabloqueadores. Todas estas terapias têm algum risco e, portanto, devem obedecer a um estrito controle médico.

O hipertireoidismo não tratado pode levar a outros problemas de saúde, alguns dos quais envolvem o coração (batimentos cardíacos acelerados e irregulares, insuficiência cardíaca congestiva) e os ossos (osteoporose).

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