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sábado, 13 de maio de 2017

Dermatite Atópica


Também conhecida como eczema atópico, é uma doença da pele que atinge principalmente crianças e tende a piorar nos meses do inverno. Pode ocorrer em qualquer idade, mas surge com mais freqüência na infância, atingindo 5 a 10% das crianças.

É uma inflamação da pele de origem hereditária, cuja causa exata é desconhecida. Não é uma doença contagiosa.

O que sente uma criança com dermatite atópica?

•Coceira
•Irritação
•Lesões de pele

A coceira e a irritação deixam as crianças mais sensíveis e vulneráveis a adquirir outros tipos de infecção através da pele, prejudicando o seu desenvolvimento físico e psicológico. Além de poder atrapalhar o sono e o rendimento escolar.

A coceira pode começar antes mesmo das lesões cutâneas se manifestarem. O ato de coçar as lesões precisa ser abandonado, já que quanto mais o paciente se coça, mais mediadores inflamatórios são liberados e, com isso, mais prurido, formando um ciclo vicioso. Além de escoriar a pele, predispondo a infecções secundárias.

Pode ser desencadeada por:

•Banhos quentes longos

•Clima seco que acentua o ressecamento da pele, tornando-a mais vulnerável ao aparecimento das lesões - com isso, substâncias irritantes do meio ambiente, como poeira, produtos de limpeza, fungos e bactérias penetram mais facilmente, causando vermelhidão e coceira intensas

•Estresse – que pode desencadear períodos de piora e não deve ser menosprezado

•Maior permanência em ambientes fechados

•Certos tipos de alimentos. Se você acha que algum alimento em particular agrava as lesões na pele, retire-o da dieta por algumas semanas. Se a lesão melhorar com a retirada e voltar quando você reintroduzir o alimento, considere a possibilidade da retirada permanente deste alimento das suas refeições. Mas não elimine um grupo alimentar inteiro sem consultar antes o seu médico.

Em crianças, as lesões são mais comuns nas bochechas, nos braços e nas pernas.

Nos adultos, ocorrem em regiões de dobras - atrás dos joelhos e cotovelos, nas mãos e nos pés (entre os dedos) e no pescoço.

A pele destes locais torna-se mais grossa, áspera e escurecida.


A DA pode estar associada a doenças respiratórias, como a rinite e a asma, que também tendem a piorar no inverno.

Como toda alergia, a DA não tem cura, mas o controle dos fatores desencadeantes e o tratamento adequado com corticóides tópicos, cremes hidratantes, sabonetes especiais e antialérgicos podem controlar o prurido, combater o ressecamento, reduzir a inflamação e até inibir o reaparecimento dos sintomas.

Em caso de infecção secundária, devem ser usados antibióticos.

As medicações antialérgicas ajudam a reduzir e controlar a coceira. Os casos mais graves podem necessitar de medicações mais potentes, por via oral, para o seu controle. O tratamento da dermatite atópica deve sempre ser conduzido por um médico dermatologista, pediatra ou clínico geral.

Medidas gerais de cuidado com a pele que podem reduzir o aparecimento dos sintomas da doença:

•A água do banho deve ser morna, com temperatura mais para fria. E o tempo de permanência na água não deve ser longo

•Logo após o banho, com a pele ainda úmida, deve-se usar um creme hidratante em todo o corpo para evitar o ressecamento da pele

•Dê preferência para o uso de sabonetes e hidratantes neutros

•Não use buchas, nem esfoliantes para a pele

•Evite roupas de tecido sintético

•Mantenha a casa arejada e livre da poeira

•Caso tome mais de um banho por dia, o sabonete deve ser usado apenas em um deles

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