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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Hipertensão Arterial


A pressão arterial, ou pressão sanguínea, é a pressão que o sangue exerce contra as paredes das artérias.

Ela depende da força que a sístole e a diástole do coração exercem sobre o fluxo sanguíneo e das resistências que se opõem a ele, representadas sobretudo pela rede arterial.

A pressão arterial varia ritmicamente, desde uma pressão máxima, que ocorre quando o coração se contrai, dita também pressão sistólica, até uma pressão mínima, que ocorre quando ele se dilata, chamada pressão diastólica.

Outros fatores influenciam os valores da pressão arterial, como o volume de sangue circulante e a capacidade das artérias de dilatarem ou contraírem.

Deve-se levar em conta, ainda, que em vista dessa mecânica o sistema circulatório aumenta e diminui alternativamente sua capacidade de conter o volume de sangue, o que faz variar a pressão sobre as paredes das artérias.

A pressão arterial pode elevar-se além dos limites normais ou cair abaixo deles em razão de variações do volume de sangue circulante, do estado de contratilidade das artérias ou de doenças que afetam o coração. Ela também pode variar por razões fisiológicas, como o estado emocional, o exercício, a dor, o frio e o calor, por exemplo.

Idealmente, a pressão máxima medida pelo “aparelho de pressão” (esfigmomanômetro) deve ser de 120 mmHg e a pressão mínima deve corresponder a 80 mmHg (12 por 8). Esses valores são médias ideais, mas medidas até 140/90 mmHg "podem ser consideradas normais".

As artérias são programadas para trabalhar dentro desses valores e quando submetidas por longo período de tempo a níveis mais elevados, começam a sofrer graves lesões. A pressão arterial excessiva também aumenta o trabalho do coração, que precisa bombear o sangue contra uma resistência maior e ele, então, começa a dilatar, podendo levar à insuficiência cardíaca.

A pressão arterial normal é aquela na qual as artérias não ficam submetidas a uma força estressante e o coração não fica sobrecarregado.

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