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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Hipófise: um pouquinho sobre esta importante glândula


A hipófise, uma glândula do tamanho de uma ervilha que está situada por baixo do cérebro, produz uma grande quantidade de hormônios, cada um dos quais afeta uma parte específica do corpo (o órgão ao qual se dirige a hormona). Como a hipófise controla o funcionamento da maioria das outras glândulas endócrinas, com frequência recebe o nome de glândula principal.

A hipófise controla, em grande parte, o funcionamento das outras glândulas endócrinas e é, por sua vez, controlada pelo hipotálamo, uma região do cérebro que se encontra por cima da hipófise.

A hipófise consta de dois lobos, o anterior (adreno-hipófise) e o posterior (neuro-hipófise).

O hipotálamo exerce o controle das atividades do lobo anterior mediante a emissão de substâncias semelhantes às hormonas que são lançadas nos vasos sanguíneos que ligam diretamente as duas zonas. Por sua vez, controla o lobo posterior mediante impulsos nervosos.

O lobo anterior produz (segrega) hormonas que, em última instância, regulam o funcionamento da glândula tiroide, das glândulas supra-renais, dos órgãos reprodutores (ovários e testículos), a produção do leite (lactação) nas mamas e o crescimento corporal. Também produz as hormonas que causam a pigmentação escura da pele e que inibem a sensação de dor. O lobo posterior segrega os hormônios que regulam o equilíbrio da água, estimulam a descida do leite para as mamas de mulheres com crianças lactentes e estimulam as contrações do útero.

Mediante a detecção dos valores hormonais produzidos pelas glândulas que estão sob o controlo da pituitária (glândulas-alvo), o hipotálamo ou a hipófise determinam quanta estimulação ou diminuição da secreção pode precisar a hipófise para reajustar a atividade das glândulas que controla.

As hormonas produzidas pela hipófise (e pelo hipotálamo) não se segregam, todas elas, de uma forma contínua. A maioria será libertada de súbito em períodos de uma a três horas, alternando períodos de atividade e de inatividade. Alguns destes hormônios, como a adreno-corticotropina (que controla as glândulas supra-renais), o hormônio do crescimento (que controla o crescimento) e a prolactina (que controla a produção de leite), seguem um ritmo circadiano.

Quer dizer, as suas concentrações sobem e descem de maneira previsível durante o dia, atingindo o seu nível mais alto justamente antes do momento de despertar e chegando aos valores mais baixos antes do adormecer. As concentrações de outros hormônios variam segundo outros fatores.

Por exemplo, nas mulheres, a quantidade de hormônio luteinizante e a de folículo-estimulante, os quais controlam as funções reprodutoras, variam durante o ciclo menstrual. De qualquer modo, a secreção excessiva ou insuficiente de uma ou mais hormônio hipofisários provoca uma ampla variedade de sintomas.

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