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quarta-feira, 13 de abril de 2016

Sarcoma de tecidos moles


O sarcoma é um tumor maligno formado pela proliferação de células que se desenvolvem a partir de certos tecidos como osso ou músculo. Os tipos mais comuns são os sarcomas ósseos e os de partes moles.

Existem vários tipos de tumores de tecidos moles, mas nem todos são cancerosos. O sarcoma, no entanto, é sempre um tumor é maligno. Alguns tumores de tecidos moles comportam-se de maneira entre um câncer e um não-câncer e são chamados intermediários.

O sarcoma de tecidos moles é um tumor que se desenvolve a partir de quaisquer tecidos moles, como gorduras, músculos, nervos, cartilagens, tecidos fibrosos, vasos sanguíneos, tecidos profundos da pele e outros tecidos moles do organismo. Eles podem ser encontrados em qualquer parte do corpo, mas a maioria se desenvolve nos braços ou nas pernas. Eles também podem afetar o tronco, a cabeça, o pescoço ou os órgãos internos e a área em volta da cavidade abdominal (retroperitôneo).

Os sarcomas mais frequentes são os osteossarcomas, sarcomas que ocorrem no mais das vezes em crianças. Os sarcomas são muito menos comuns que os tumores chamados carcinomas. Existem cerca de 50 diferentes tipos de sarcomas dos tecidos moles. Algumas condições de tecidos moles que se assemelham a sarcomas, mas que não são malignas, são causadas por inflamação ou lesão de órgãos ou tecidos. Ao contrário de um verdadeiro tumor, elas não vêm de uma única célula anormal e embora tenham a capacidade de crescer e se espalhar para os tecidos circundantes, nunca o fazem à distância, através do sistema sanguíneo ou linfático.

Na maioria das vezes, a causa do sarcoma de tecido mole não fica clara. Em geral, o câncer ocorre quando as células desenvolvem erros (mutações) no seu DNA. Os erros fazem as células crescerem e se dividirem sem controle. Os tumores que acometem os tecidos moles do organismo se originam a partir da célula mesenquimal primitiva, um tipo de célula-tronco presente em todo corpo.

Cerca de 50% do peso do corpo humano é constituído pelas partes moles: músculos, gordura, tendões, nervos periféricos e outras estruturas. As células anormais desses órgãos podem se acumular para formar um tumor que pode crescer e invadir estruturas vizinhas e/ou se espalhar para outras partes do corpo.

O tipo de célula que desenvolve a mutação genética determina o tipo de sarcoma de tecido mole. Quando sofrem alterações, essas células reproduzem algum componente atípico das partes moles, provocando o surgimento dos tumores. Não foram ainda estabelecidos os fatores que tornam raros esses tumores, quando comparados a outros tipos de câncer, mas acredita-se que quanto a eles haja menor influência de fatores ambientais e agentes externos.

Em suas etapas iniciais, um sarcoma de tecido mole pode não causar quaisquer sinais e sintomas. À medida que cresce, ele pode causar um caroço ou inchaço visível e dor, se o tumor pressiona nervos ou músculos.

Os exames de imagem utilizados para diagnosticar um sarcoma de tecidos moles podem incluir radiografias, tomografia computadorizada, ressonância magnética e tomografia por emissão de pósitrons (PET). A remoção de uma amostra de tecido para exame ao microscópio (biópsia) constitui o exame mais decisivo e pode ser feita por meio de uma agulha longa e fina ou depois de uma cirurgia. Cabe ao médico selecionar a melhor técnica de biópsia e ao patologista examinar a amostra de tecido obtida para determinar se existe câncer e de que tipo ele é.

O tratamento do sarcoma de tecido mole depende do tamanho, tipo e localização do tumor. A cirurgia para remoção do tumor é o tratamento mais comum. Se o sarcoma acomete os braços ou pernas pode ser necessário amputar o membro afetado. Em seguida, podem ser feitas, antes ou depois da cirurgia, quimioterapia e/ou irradiação. Se feitas antes, elas diminuem as probabilidades de que seja necessária a amputação. A quimioterapia e a irradiação podem ser combinadas. Podem ser usadas também drogas para aliviar os sinais e sintomas que derivam do sarcoma.

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