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sábado, 16 de abril de 2016

Ritidoplastia


Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a ritidoplastia (ou lifting facial) é um procedimento cirúrgico para melhorar sinais visíveis de envelhecimento no rosto e no pescoço, vincos profundos abaixo das pálpebras inferiores e ao longo do nariz, gordura que se tenha deslocado, perda de tônus muscular no terço inferior da face, pele frouxa e/ou excesso de gordura sob o queixo e a mandíbula.

Outros procedimentos de rejuvenescimento tipicamente executados juntamente com a cirurgia da face costumam ser o lifting de testa, para corrigir a flacidez ou testa franzida e a cirurgia de pálpebras, para rejuvenescer os olhos.

Com o envelhecimento, a pele do rosto começa a perder a rigidez e a tonificação, causando seu estiramento e flacidez, o que leva ao aparecimento de rugas no rosto, linhas na testa e nas laterais dos lábios. As alterações ocasionadas pelo envelhecimento facial trazem problemas estéticos, psicológicos e sociais para os pacientes. Afora isso, as rugas também estão relacionadas com fatores hereditários ou exposições prolongadas ao sol. Esses motivos aceleram o processo natural de envelhecimento.

A ritidoplastia é a cirurgia plástica de maior sucesso em corrigir estes danos causados à pele. Geralmente, a ritidoplastia é realizada em conjunto com outros tratamentos plásticos, como rinoplastia, peeling ou tratamentos a laser, por exemplo, visando complementar o rejuvenescimento da face. Esta cirurgia não é uma forma de proporcionar ao paciente uma aparência nova e perfeita, mas sim de otimizar suas anteriores características naturais.

Anteriormente à cirurgia, deve haver uma discussão inicial entre o paciente e o médico sobre as expectativas da pessoa e os detalhes do procedimento, como se preparar para ele, informar o cirurgião acerca de qualquer doença que sofra e problemas como alergia, pressão arterial elevada, diabetes, problemas de coagulação, etc. Geralmente a cirurgia é realizada com anestesia geral, embora em alguns casos possa ser feita sob anestesia local com sedação, dependendo das condições clínicas e das preferências do cirurgião e do cliente.

Normalmente a cirurgia dura de duas a três horas. A técnica utilizada varia de um cirurgião para outro. A internação varia entre 12 a 24 horas, podendo ser por mais tempo, em alguns casos. Alguns médicos operam cada metade da face em uma sessão cirúrgica distinta, mas outros passam de vez de uma metade para outra, numa mesma sessão cirúrgica.

Geralmente, as cicatrizes resultantes das incisões são facilmente escondidas pela linha do cabelo e pelo contorno da orelha. Se a cirurgia envolver o pescoço, as incisões devem ser feitas sob o queixo. Em seguida à incisão, o médico ajusta a membrana e os músculos e estica a pele para trás, retirando todos os excessos. Depois de fechadas as incisões, o médico coloca um pequeno tubo sob a pele para que o sangue e os fluidos não se acumulem.

No período pós-operatório, o paciente deve usar cabeceira da cama elevada e colírios oftalmológicos por tempo individualizado. Os pontos podem ser retirados após cinco dias e o paciente pode retomar às atividades mais leves depois de uma semana. Após a cirurgia, o paciente deve evitar atividades árduas, como exercícios físicos, trabalho doméstico, sexo, etc, pelo menos durante duas semanas. Durante vários meses o paciente deve evitar beber álcool, frequentar saunas e tomar banhos de vapor.

Os resultados desse procedimento variam de acordo com a idade, sexo, tipo de pele e peso corporal, dentre outros, e serão melhores se o paciente tiver boa elasticidade da pele e estiver em boa saúde física. Em geral, a recuperação é surpreendentemente rápida. Ocorre algum inchaço durante os primeiros dias, mas isso irá diminuir depois de uma semana. Alguns pacientes sentirão certo formigamento e dormência na face, o que desaparece após algumas semanas. O grau de satisfação obtido com a cirurgia depende de um bom diagnóstico e das expectativas prévias do paciente e do cirurgião.

Em geral, não há complicações sérias da ritidoplastia. Pode ocorrer sangramento, hematoma, infecção, deiscência de pontos, ectrópio, alterações visuais, sofrimento de pele, assimetrias, alterações motoras e de sensibilidade. Além disso, existe o risco de que os nervos da face fiquem paralisados temporariamente ou do paciente ter uma reação adversa à anestesia.

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