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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Arritmias Cardácas



O coração é um órgão muscular com quatro cavidades desenhadas para trabalhar de maneira eficiente e contínua durante toda a vida. As paredes musculares de cada cavidade contraem-se numa sequência precisa e durante cada batimento expulsam a maior quantidade de sangue com o menor esforço possível.

A contração das fibras musculares do coração é controlada por uma descarga eléctrica que percorre o coração seguindo diferentes trajetórias e a uma velocidade determinada. A descarga rítmica que dá início a cada batimento tem origem no pacemaker fisiológico do coração (nódulo sino-auricular ou sino-atrial), que se encontra na parede da aurícula direita. A velocidade destas descargas depende em parte dos impulsos nervosos e da quantidade de certas hormonas no sangue.

A parte do sistema nervoso que regula automaticamente a frequência cardíaca é o sistema nervoso autónomo, que compreende os sistemas nervosos simpático e parassimpático.

O sistema nervoso simpático acelera a frequência cardíaca; o parassimpático diminui-a. O sistema simpático proporciona ao coração uma rede de nervos, denominada plexo simpático. O sistema parassimpático chega ao coração através de um só nervo: o nervo vago ou pneumogástrico.

Por outro lado, as hormonas do sistema simpático (a adrenalina e a noradrenalina) aumentam também a frequência cardíaca. A hormona tiróidea exerce também o mesmo efeito. Demasiada hormona tiróidea faz com que o coração bata com excessiva rapidez, enquanto se houver pouca fá-lo-á com excessiva lentidão.

A frequência cardíaca em repouso é de 60 a 100 batimentos por minuto. No entanto, podem ser consideradas normais velocidades muito menores em adultos jovens, sobretudo nos que estão em boas condições físicas.

As variações na frequência cardíaca são normais. Aparecem não só por efeito do exercício ou da inactividade, mas também devido a outros estímulos, como a dor e as emoções. Só quando o ritmo é inadequadamente rápido (taquicardia) ou lento (bradicardia), ou quando os impulsos eléctricos seguem vias ou trajectos anómalos, se considera que o coração tem um ritmo anormal (arritmia). Os ritmos anormais podem ser regulares ou irregulares.


Arritmias cardíacas

O coração é um órgão muscular com quatro cavidades desenhadas para trabalhar de maneira eficiente e contínua durante toda a vida. As paredes musculares de cada cavidade contraem-se numa sequência precisa e durante cada batimento expulsam a maior quantidade de sangue com o menor esforço possível.

A contracção das fibras musculares do coração é controlada por uma descarga eléctrica que percorre o coração seguindo diferentes trajectórias e a uma velocidade determinada. A descarga rítmica que dá início a cada batimento tem origem no pacemaker fisiológico do coração (nódulo sino-auricular), que se encontra na parede da aurícula direita. A velocidade destas descargas depende em parte dos impulsos nervosos e da quantidade de certas hormonas no sangue.

A parte do sistema nervoso que regula automaticamente a frequência cardíaca é o sistema nervoso autónomo, que compreende os sistemas nervosos simpático e parassimpático. O sistema nervoso simpático acelera a frequência cardíaca; o parassimpático a diminui.

O sistema simpático proporciona ao coração uma rede de nervos, denominada plexo simpático. O sistema parassimpático chega ao coração através de um só nervo: o nervo vago ou pneumogástrico.

Por outro lado, as hormonas do sistema simpático (a adrenalina e a noradrenalina) aumentam também a frequência cardíaca. A hormona tiróidea exerce também o mesmo efeito. Demasiada hormona tiróidea faz com que o coração bata com excessiva rapidez, enquanto se houver pouca fá-lo-á com excessiva lentidão.

A frequência cardíaca em repouso é de 60 a 100 batimentos por minuto. No entanto, podem ser consideradas normais velocidades muito menores em adultos jovens, sobretudo nos que estão em boas condições físicas.

As variações na frequência cardíaca são normais. Aparecem não só por efeito do exercício ou da inactividade, mas também devido a outros estímulos, como a dor e as emoções. Só quando o ritmo é inadequadamente rápido (taquicardia) ou lento (bradicardia), ou quando os impulsos eléctricos seguem vias ou trajectos anómalos, se considera que o coração tem um ritmo anormal (arritmia). Os ritmos anormais podem ser regulares ou irregulares.

Vias de circulação dos estímulos eléctricos

Os impulsos eléctricos do pacemaker dirigem-se, primeiro, para as aurículas direita e esquerda e, como consequência, provocam a contracção do tecido muscular numa determinada sequência que leva o sangue a ser expulso das aurículas para os ventrículos. A seguir, o impulso eléctrico chega até ao nódulo auriculoventricular situado entre as aurículas e os ventrículos. Este nódulo retém as descargas eléctricas e retarda a sua transmissão para permitir que as aurículas se contraiam por completo e que os ventrículos se encham com a maior quantidade de sangue possível durante a diástole ventricular.

Depois de passar pelo nódulo auriculoventricular, o impulso eléctrico chega ao feixe de His, um grupo de fibras que se dividem num ramo esquerdo para o ventrículo esquerdo e um ramo direito para o ventrículo direito. Deste modo, o impulso distribui-se de maneira ordenada sobre a superfície dos ventrículos e inicia a sua contracção (sístole), durante a qual o sangue é expulso do coração.

Diversas anomalias deste sistema de condução do impulso eléctrico podem provocar arritmias que podem ser desde inofensivas até graves, com risco de morte. Cada variedade de arritmia tem a sua própria causa, enquanto uma causa pode dar lugar a vários tipos de arritmias. As arritmias ligeiras podem surgir pelo consumo excessivo de álcool ou de tabaco, por stress ou pelo exercício. A hiperactividade ou o baixo rendimento da tiróide e alguns fármacos, especialmente os utilizados para o tratamento das doenças pulmonares e da hipertensão, podem também alterar a frequência e o ritmo cardíacos. A causa mais frequente das arritmias é uma doença cardíaca, em particular a doença das artérias coronárias, o mau funcionamento das válvulas e a insuficiência cardíaca. Por vezes, as arritmias surgem sem uma insuficiência cardíaca subjacente ou qualquer outra causa detectável.


Sintomas

A consciência do próprio batimento do coração (palpitações) varia muito de uma pessoa para outra. Algumas pessoas podem distinguir os batimentos anormais e outras são capazes de sentir até os batimentos normais.

Por vezes, quando se está deitado sobre o lado esquerdo, a maioria das pessoas sente o batimento do coração. A consciência dos próprios batimentos pode tornar-se incómoda, mas habitualmente não provém de uma doença subjacente. O mais frequente é isso dever-se a contrações muito fortes que se manifestam periodicamente por diversas razões.

A pessoa com um certo tipo de arritmia tem tendência para sofrer desta mesma arritmia repetidamente. Alguns tipos de arritmias provocam poucos sintomas ou nenhuns, mas podem causar problemas. Outras nunca causam problemas importantes, mas, por outro lado, provocam sintomas.

Muitas vezes, a natureza e a gravidade da doença cardíaca subjacente são mais importantes que a arritmia em si mesma.

Quando as arritmias afectam a capacidade do coração para bombear sangue, podem causar enjoos, vertigem e desmaio.

As arritmias que provocam estes sintomas requerem atenção imediata.

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