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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Artrite Reumatoide


A artrite reumatoide é uma desordem inflamatória crônica que afeta principalmente as articulações e que pode levar a deformações e perdas funcionais.

Ela pode também apresentar sinais e sintomas em outros órgãos.

A artrite reumatoide é uma doença autoimune, cujas causas ainda não são completamente conhecidas, embora se saiba haver um forte componente hereditário.

Especula-se o papel do tabaco e da deficiência de vitamina D no desencadeamento da artrite reumatoide.

A artrite reumatoide pode acometer pessoas de qualquer idade, porém é mais comum em pessoas de meia idade.

Embora afete sobretudo ossos e cartilagens, pode produzir também inflamações difusas nos pulmões, pericárdio (membrana que envolve o coração), pleura (membrana que envolve os pulmões), pele e partes brancas dos olhos.

Nas articulações, a artrite reumatoide causa inflamações, o que as torna inchadas, quentes e com movimentos limitados.

Quase sempre as articulações são atingidas simetricamente, mas a artrite pode também ser assimétrica.

Com o passar do tempo, múltiplas articulações são afetadas (poliartrite) e sofrem deformidades e perda das funções.

As articulações mais envolvidas são as pequenas juntas das mãos, pés e coluna cervical, mas as articulações maiores também podem ser afetadas.

Geralmente se formam nódulos na pele vizinha às articulações atingidas (nódulos reumáticos) e diversas formas de vasculites.

O diagnóstico da artrite reumatoide é eminentemente clínico, baseado nos sintomas e no exame físico.

Outros exames complementares como radiografias, ressonância magnética, ultrassonografia, testes sanguíneos de laboratório e análise do líquido podem ajudar no diagnóstico e contribuem para excluir outras doenças semelhantes.

Um diagnóstico diferencial deve ser feito com outras formas não infecciosas ou inflamatórias de artrites.

Os exames de imagem também ajudam a avaliar as deformidades ósseas ocasionadas pela enfermidade.

Não há cura para a artrite reumatoide.

O objetivo do tratamento é controlar a inflamação e prevenir qualquer limitação funcional, incluindo tanto medicações quanto medidas não farmacológicas, como fisioterapia, uso de talas e braçadeiras, terapia ocupacional e mudanças de dieta.

Essas providências tornam mais lenta a progressão da doença, mas não a impedem. Os analgésicos e anti-inflamatórios suprimem ou diminuem os sintomas, mas também não paralisam a evolução da doença.

A cirurgia pode ser praticada nas fases iniciais da doença, para remover a sinóvia (membrana interior das articulações) inflamada ou numa fase evoluída da doença para fazer a substituição de uma articulação severamente comprometida (prótese).

Não há como prevenir a artrite reumatoide.

O curso da doença varia grandemente. Algumas pessoas só apresentam sintomas leves, mas em outras a doença progride e se agrava durante toda a vida.

O aparecimento de nódulos está associado com um pior prognóstico.

Exercícios regulares são recomendados para manter a função física e os músculos fortalecidos.

Ainda não se sabe ao certo se os fatores dietéticos têm algum valor.

A atividade física é benéfica e a terapia ocupacional melhora as habilidades funcionais das pessoas com artrite reumatoide.

A artrite reumatoide não tratada reduz a expectativa de vida de três a doze anos.

A fisioterapia é sempre necessária.

Os tratamentos que visam abrandar a enfermidade tem melhores resultados se forem iniciados precocemente e feitos de modo agressivo.

A artrite reumatoide pode apresentar como complicações fibrose pulmonar, inflamação crônica dos rins, complicações cardíacas e circulatórias, oculares, sanguíneas, hepáticas, neurológicas, etc.

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