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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Toxina botulínica (Botox) e a hiperidrose



A toxina botulínica, mais conhecida pelo nome comercial de "Botox", vem sendo utilizada para mais uma finalidade terapêutica.

Além do seu uso em oftalmologia, para tratamento de contrações musculares involuntárias e do uso em cosmiatria para o tratamento das rugas dinâmicas, a toxina oferece uma boa opção de tratamento para aquelas pessoas que apresentam excesso de suor, a hiperidrose.

A hiperidrose pode ocorrer nas axilas e também nas palmas das mãos e entre suas causas mais frequentes estão os estímulos emocionais (hiperidrose emocional) ou uma maior sensibilidade dos centros reguladores de temperatura.

A alteração pode ser bastante constrangedora em algumas situações, com implicações na vida social e profissional das pessoas afetadas.

A substância é aplicada através de injeções na pele da região axilar ou das palmas das mãos, com intervalos de cerca de 1 a 2cm entre cada aplicação, nas áreas onde a produção de suor é mais intensa.

O efeito máximo ocorre em cerca de 2 semanas e o tratamento apresenta boa eficácia, com interrupção da sudorese na área tratada. A duração do efeito pode chegar até a 8 meses, quando é necessário reaplicar a toxina. Alguns pacientes referem só sentir necessidade de uma nova aplicação a cada 12 meses.

Em relação a efeitos adversos, na região axilar, eles praticamente não ocorrem e o principal obstáculo ao seu uso ainda é o alto custo da toxina botulínica, pois o tratamento exige uma grande quantidade da substância.

Nas palmas das mãos, os principais inconvenientes são o fato da aplicação ser bastante dolorosa e a possibilidade de ocorrer diminuição da força muscular.











Colaboração: Dr. Roberto Barbosa Lima

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