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sábado, 29 de novembro de 2014

Exelon


O exelon é a rivastigmina, um inibidor da acetilcolinesterase.

Os estudos feitos com a memória mostram que a acetilcolina é uma substância muito envolvida no processo de armazenamento e resgate das informações no cérebro.

A falta dessa substância prejudica as funções da memória.

Essa medicação, por inibir a enzima que degrada a acetilcolina, permite que ela permaneça em níveis mais elevados, melhorando a performance mental.

Não há indícios de que atue como revigorante da memória para pessoas sem problemas mentais.

A dose inicial normalmente é iniciada com 1,5 mg duas vezes ao dia, sendo lentamente elevada (intervalo de 2 semanas) até 12mg por dia, distribuídas ao longo do dia.

A cápsula não deve ser aberta, esse procedimento é feito muitas vezes para facilitar a ingesta da medicação, mas isso pode comprometer a eficácia.

Os efeitos colaterais costumam ceder com a redução da dose.Pode-se manter a dose esperando até o organismo se acostumar ao remédio.

Os efeitos colaterais mais comuns são: náuseas, vômitos, dor abdominal, perda de apetite, agitação, insônia ou sonolência, tonteiras, cefaléia.

Poucos pacientes precisam interromper o exelon por intolerância à medicação.

Como não há muitas medicações disponíveis para as demências, os médicos podem sentir-se tentados a prescrevê-los para qualquer diagnóstico de demência, o que não é recomendável.

A demência multi-infarto, o segundo tipo mais freqüente de demência, não costuma melhorar com o exelon.

Por outro lado esses pacientes estão mais sujeitos a terem convulsões devido aos problemas cerebrais, o que pode ser agravado pelo exelon.

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