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sábado, 19 de abril de 2014

Escitalopram


O escitalopram é uma antidepressivo inibidor da recaptação da serotonina.

Sua principal finalidade é tratar todas as formas de depressão e transtorno do pânico.

A dose média recomendada é de 10 a 20mg por dia, não há estudos feitos com menores de 18 anos, na gestação e amamentação também não, o que não proíbe seu uso que quando feito deverá antes ter sido avaliada a relação do custo x o benefício proporcionado.

Não há problemas no uso em pessoas com insuficiência renal leve ou moderada, mas pessoas com insuficiência grave devem ser monitoradas com cautela.

Pessoas com insuficiência hepática devem tomar 5mg por 2 a 4 semanas antes de se elevar para a dose terapêutica de 10 ou 20mg.

Há medicações que bloqueiam as enzimas que metabolizam o escitalopram como o omeprazol.

Como os trombócitos (espécie de "saquinhos" que circulam pelo sangue e contribuem com o estancamento hemorrágico) também utilizam recaptadores da serotonina, esses antidepressivos podem afetar a colagulação, especialmente se dados junto a medicações que interferem nisso como a aspirina e os anticoagulantes em geral.

O escitalopram é uma medicação bastante específica, atuando muito na inibição da recaptação da serotonina e pouco sobre outros neurotransmissores, isto significa que é uma medicação com poucos, ou quando presente, leves efeitos colaterais.

A prática confirma isso.

Ao contrário dos antidepressivos tricíclicos ou tetracíclicos sua interferência sobre o ritmo cardíaco é mínima, sendo assim recomendado para pacientes com este tipo de problema cardíaco.

Os principais efeitos colaterais encontrados foram: tonteiras, cefaléia, náuseas, perda de apetite, tonteiras, tremores, diarréia, boca seca., sensação de cansaço, tonteiras, prisão de ventre e visão embaçada

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