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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Polidactilia


A polidactilia (do grego polys = "muitos" e daktilus = "dedos") é uma anomalia que consiste na alteração quantitativa anormal dos dedos das mãos (quirodáctilos) ou dos pés (pododáctilos).

A pessoa afetada tem mais de cinco dedos em cada mão ou pé.

O caso mais extraordinário registrado até hoje é de uma criança japonesa que nasceu em 2010 com 16 dedos nos pés e 15 dedos nas mãos.

Essa condição varia muito, desde a presença de um ou mais dedos extras completamente desenvolvidos, até a de uma simples protrusão carnosa excepcional.

Basicamente há dois tipos de polidactilia:

•Polidactilia pós-axial: acomete o lado ulnar da mão (lado do osso do braço chamado ulna) ou o lado peroneal do pé (lado do osso da perna chamado perôneo-lateral).

•Polidactilia pré-axial: acomete o lado radial da mão (lado do osso do braço chamado rádio) ou o lado tibial do pé (lado do osso da perna chamado tíbia-medial).

A polidactilia que poderia ser chamada central, em que o dedo extra se localiza entre os dedos indicador, anular e médio, é muito rara.

Este quadro é devido a uma mutação genética e é causada por um alelo autossômico dominante com penetrância incompleta.

Há 50% de chance de passar de pai para filho se um dos pais tem o problema e até mesmo 100% caso ambos os pais tenham.

Ela envolve apenas um gene que pode causar diversas variações.

O sinal mais evidente da polidactilia é a presença de dedos em número superior a cinco em cada mão ou pé.

A polidactilia pós-axial é aproximadamente dez vezes mais comum em indivíduos negros do que em caucasianos.

A polidactilia pré-axial compreende diversos tipos de defeitos, como polidactilia do polegar, polidactilia do dedo indicador, associação com a sindactilia (dedos unidos), entre outros.

É uma enfermidade que geralmente ocorre sem quaisquer outros sintomas ou doenças.

Dedos extras podem funcionar bem ou apresentarem desenvolvimento e funcionamento ruim.

A polidactilia pode vir acompanhada de uma doença genética mais grave.

O diagnóstico da polidactilia é feito pela simples inspeção visual.

Uma radiografia da extremidade afetada ajuda a avaliar a estrutura interna.

Essa condição pode ser diagnosticada já durante a gravidez, por meio de uma ultrassonografia do feto.

A polidactilia não costuma causar problemas a quem a possui, mas como a anomalia traz certo espanto, aconselha-se fazer a cirurgia para a retirada do(s) dedo(s) extranumerário(s).

A remoção cirúrgica é fácil e geralmente sem complicações.

Quando os dedos extras são rudimentares, muitas vezes sem osso, e pediculados, podem ser removidos no momento do nascimento.

Muitas vezes, simplesmente amarrar um fio apertado em torno da base pode fazer com que o dedo caia.

Dedos maiores e mais completamente formados requerem uma cirurgia mais delicada, realizada por um especialista em cirurgia de mão em data posterior, geralmente a partir de três anos de idade.

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