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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Doação de sangue


Para refrescar a memória e lembrar que você também pode doar sangue!

É um gesto de amor ao próximo!

Chama-se “doação de sangue” ao procedimento médico mediante o qual uma pessoa comparece a uma unidade de saúde aparelhada para retirar certa quantidade de seu sangue, o qual deve ser conservado para ser transfundido em outra pessoa que necessite receber sangue.

Geralmente é doado o sangue total, introduzindo-se um cateter em uma veia e recolhendo-o em um saco de plástico onde há anticoagulante e conservante e que deve ser mantido em refrigeração.

O sangue pode ser repassado tal como é recolhido ou separado em componentes e derivados, para assim fazer melhor uso dele. Podem ser separados hemácias (glóbulos vermelhos), plasma, plaquetas, leucócitos (glóbulos brancos), albumina, fatores de coagulação, crioprecipitados, concentrado do fibrinogênio e imunoglobulinas.

O sangue é colhido de um doador humano e conservado no interior de uma bolsa plástica descartável contendo anticoagulante e conservante, mantida em refrigeração.

Para se fazer a doação não é necessário jejum, mas deve observar-se um intervalo mínimo de 3 horas após uma refeição copiosa. A coleta é realizada com o paciente assentado em uma poltrona confortável, semi-reclinada.

Uma de suas veias dos braços é puncionada e 400 a 450 mililitros (ml) do seu sangue é então coletado (8 ml por kg do peso corporal para a mulher e 9 ml por kg para o homem). Cerca de 40 ml de sangue são retirados para servirem a exames e tipagem do sangue.

Em virtude das limitações das técnicas empregadas no momento da doação, podem ocorrer resultados duvidosos, que devem ser reanalisados mais rigorosamente sob supervisão médica.

Na maioria das vezes o doador é encaminhado em seguida a uma sala de lanches para alimentar-se e ingerir líquido, o que diminui ou exclui algumas reações colaterais.

O processo completo de doação de sangue, incluído os exames a que o paciente e o sangue recolhido devem ser submetidos, dura aproximadamente uma hora, sendo que a coleta do sangue toma apenas 10 a 15 minutos.

Salvo o ligeiro incômodo de uma picada de agulha, o procedimento é indolor.

O doador não corre nenhum risco de contaminação se o sangue for colhido nas condições técnicas e clínicas corretas.

Todas as pessoas sadias e dentro das normas prescritas pelo Ministério da Saúde podem doar sangue. Os doadores devem ser previamente examinados para se constatar se ele está em boas condições de saúde e vários exames de laboratório devem ser feitos para confirmar o bom estado do sangue.

O doador deve:

• Ter idade entre 16 e 69 anos.

• Pesar mais de 50 quilos.

• Não ser dependente de substâncias tóxicas.

• Não estar tomando certos medicamentos a serem especificados pelo médico.

• Realizar apenas "sexo seguro".

• Antes da doação ele deve, também, ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas e estar bem alimentado. Os menores de 18 anos precisam de autorização dos responsáveis para fazer a doação.

Uma pessoa sadia têm mecanismos biológicos para repor novamente o sangue retirado, após a doação.

No Brasil, a doação de sangue deve ser um ato espontâneo e não remunerado e embora o doador necessite apresentar documentos de identidade no momento da doação, deve permanecer anônimo para o receptor.

Algumas pessoas são definitivamente impedidas de doar sangue, enquanto para outras esse impedimento é apenas temporário

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