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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Diabetes e Depressão


Existe importante relação entre as complicações crônicas da Diabete e Depressão.

As complicações crônicas aumentam quatro vezes a prevalência de depressão moderada ou grave em diabéticos de tipo I e II, segundo assinalaram autores no VIII Congresso Latino-americano sobre Vasculopatias de 2003.

Estes investigadores compararam a 52 diabéticos que apresentavam complicações que no eram graves - como a dor neuropática, insuficiência renal ou retinopatia em estados iniciais - com 66 pacientes diabéticos sem complicações.

A media da idade de todos os pacientes foi de 57,9 anos e a media da idade da Diabete foi de 12,2 anos antes.

As pontuações no questionário de depressão de Beck mostraram uma Depressão moderada a grave (pontuações maiores de 20) em 21,3% dos pacientes diabéticos com complicações crônicas, contra apenas 5% dos diabéticos sem complicações.

Mas a Depressão Grave (pontuações maiores de 25) só apareceu em 8,5% desses pacientes com complicações crônicas, segundo Zulema Stolarza (Hospital Francês, Buenos Aires), autora principal do estudo.

Segundo refere Stolarza, o questionário de depressão de Beck e outras escalas relacionadas para avaliar a Depressão poderiam converter-se em uma ferramenta habitual dos médicos que tratam aos pacientes diabéticos. Reconhece Zulema Stolarza que a detecção precoce e o tratamento da Depressão melhorará, sem duvida, o controle metabólico da Diabete.

Ficou inconclusiva a polêmica se a Depressão aparece principalmente como resultado das complicações da Diabete ou se, ao contrário, se a Depressão prévia propicia a aparecimento dessas complicações. Alguns autores acreditam que o mais provável e que exista uma combinação de ambos fatores.

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