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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Transtorno da Linguagem Expressiva


Características Diagnósticas

A característica essencial do Transtorno da Linguagem Expressiva é um prejuízo no desenvolvimento da linguagem expressiva, demonstrado por escores em medições padronizadas, individualmente administradas, do desenvolvimento da linguagem expressiva, acentuadamente abaixo dos escores obtidos de medições padronizadas da capacidade intelectual não-verbal e do desenvolvimento da linguagem receptiva.

As dificuldades podem ocorrer na comunicação que envolve a linguagem tanto verbal quanto de sinais. As dificuldades de linguagem interferem significativamente no desempenho escolar ou profissional ou na comunicação social. Os sintomas não satisfazem os critérios para Transtorno Misto da Linguagem Receptivo-Expressiva ou Transtorno Invasivo do Desenvolvimento.

Em presença de Retardo Mental, déficit motor da fala, déficit sensorial ou privação ambiental, as dificuldades de linguagem excedem aquelas geralmente associadas a esses problemas. Caso esteja presente um déficit motor da fala, déficit sensorial ou condição neurológica.

As características lingüísticas do transtorno variam de acordo com sua gravidade e a idade da criança.

Essas características incluem uma fala de quantidade limitada, vocabulário restrito, dificuldade em adquirir novas palavras, erros na busca da palavra correta ou de vocabulário, frases abreviadas, estruturas gramaticais simplificadas, variedades limitadas de estruturas gramaticais (por ex., formas verbais), variedades limitadas de tipos de frases (por ex., imperativas, interrogativas), omissões de partes críticas das frases, uso de uma ordem inusitada das palavras e desenvolvimento lento da linguagem.

O funcionamento não-lingüístico (medido por testes de inteligência de execução) e as habilidades de compreensão da linguagem em geral estão dentro dos limites normais.

O Transtorno da Linguagem Expressiva pode ser adquirido ou evolutivo.

No tipo adquirido, um prejuízo na linguagem expressiva ocorre após um período de desenvolvimento normal, em conseqüência de uma condição neurológica ou outra condição médica geral (por ex., encefalite, traumatismo craniano, irradiação).

No tipo evolutivo, existe um prejuízo na linguagem expressiva que não está associado com um agravo neurológico de origem conhecida.

As crianças com esta espécie de prejuízo freqüentemente começam a falar tarde e atravessam mais lentamente do que o habitual os vários estágios do desenvolvimento da linguagem expressiva.

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