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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Endocardite


Endocardite é a inflamação do endocárdio, a membrana que reveste interiormente o coração.

É sempre uma doença grave, especialmente sua forma infecciosa, e é capaz de gerar complicações de igual gravidade.

Quando agentes infecciosos caem na corrente circulatória, muitas vezes a partir de atividades simples como espremer uma espinha ou escovar os dentes, ou de procedimentos médicos invasivos, eles podem alojar-se no endométrio e produzir a endocardite.

Certos fatores atuam como favorecedores da endocardite: anomalias congênitas do coração, passado de miocardite, anomalias ou próteses das válvulas cardíacas e uso de drogas endovenosas.

Por outro lado, a endocardite bacteriana é favorecida nos indivíduos idosos, nos com baixa imunidade, doença renal, diabetes, insuficiência cardíaca congestiva, doenças reumáticas ou portadores de piercings bucais.

Mais raramente, a endocardite pode ser também causada por fungos.

Existem casos de endocardites devido a agentes não infecciosos que provocam inflamações do endocárdio, como nas doenças autoimunes, por exemplo.

A endocardite pode ser aguda ou subaguda. Muitas vezes, mas não obrigatoriamente, pré-existem sintomas de alguma anomalia cardíaca.

Geralmente ela afeta as válvulas cardíacas e então se têm os sintomas próprios da afecção valvular, mas pode também ocorrer em qualquer outro ponto do endocárdio.

Outros sinais e sintomas, próprios da endocardite são sopro cardíaco, febre, calafrios, suor excessivo, emagrecimento, mal-estar, inapetência, dores de cabeça, náuseas e vômitos.

A ecocardiografia pode mostrar vegetações bacterianas sobre as válvulas cardíacas ou em outros pontos do endocárdio e a hemocultura pode demonstrar a presença de bactérias livres no sangue.

O tratamento de endocardite exige a internação do paciente por pelo menos um mês e deve visar dois objetivos: controlar a infecção e fazer a correção do fato que tenha predisposto a ocorrência da doença.

Para controlar a infecção geralmente se faz a administração de antibióticos por via endovenosa, em altas doses e por tempo prolongado.

A condição que predispôs à enfermidade deve ser tratada pelos meios próprios.

A endocardite pode ocasionar lesão das válvulas cardíacas que demandem cirurgia para corrigir ou para implantação de uma válvula artificial.

Ela pode evoluir para cura, depois de um longo tratamento, mas também pode causar complicações sérias, como insuficiência cardíaca, embolia pulmonar, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ou insuficiência renal.

A endocardite bacteriana é uma doença grave que pode ser desencadeada por fatos às vezes muito simples que devem ser evitados, na medida do possível, ou realizados após o uso de antibióticos preventivos: colocação de cateter intravenoso; colocação de pacemaker; implante de piercing bucal; uso de drogas injetáveis; extração de dentes; cáries dentárias; abscessos dentários; doenças da gengiva, etc.

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