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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dores "de crescimento"


Dores do crescimento são dores intermitentes, de intensidade variável, que acometem crianças em crescimento principalmente pela tarde ou à noite.

Elas são dores musculares. Localizam-se principalmente nos músculos das pernas (menos comumente nos braços) que nas articulações, presentes de ambos os lados.

Apesar de serem ditas "dores de crescimento" estas dores não se devem ao aumento de volume dos ossos ou músculos, que ocorre de forma progressiva e muito lenta, mas o uso já consagrou essa denominação de forma imodificável.

Não há nenhum substrato patológico para elas e elas geralmente cessam quando o indivíduo sai da infância.

As dores do crescimento incidem igualmente em meninos e meninas.

Suas causas são desconhecidas, mas costuma-se associá-las a defeitos posturais, distúrbio de perfusão sanguínea, fadiga e causas psicológicas.

Nesse último sentido costuma-se relacioná-las com fatores emocionais corriqueiros (nascimento de um irmão, ingresso na escola, mãe que começa a trabalhar, etc.) ou traumáticos e falta de suporte emocional da criança.

Alguns pais observam que essas dores, em seus filhos, estão relacionadas com exercícios físicos ou mudanças de humor na criança.

Elas parecem não guardar relação com surtos de crescimento da criança e serem desencadeadas por eletricidade estática.

A queixa principal são dores nas pernas, numa criança inteiramente saudável e ativa. Não há sinais de inflamação articular, como articulação inchada, vermelha e quente.

Essas dores geralmente são bilaterais ou se alternam numa e noutra perna, mudam frequentemente de local e acontecem principalmente no final do dia ou à noite, após um dia de grande atividade, acordando a criança já adormecida. São de curta duração, abaixo de vinte minutos.

As crises dolorosas podem ser diárias ou acontecerem esporadicamente e às vezes são referidas pelas crianças como muito intensas, podendo estar presentes por longos períodos antes de desaparecerem.

As dores do crescimento podem acontecer em qualquer idade, mas ocorrem principalmente entre os 3 e 5 anos e posteriormente entre os 8 e 12 anos, mas não configuram uma doença.

A criança que sofre tais dores é uma criança sadia e deve ser poupada da ideia de doença.

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