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sábado, 17 de agosto de 2013

Asma


A asma brônquica é uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias, que se expressa pela redução ou obstrução no fluxo do ar respirado, devido ao edema da mucosa dos brônquios, à hiperprodução de muco nas vias aéreas e à contração da musculatura lisa dessa região.

Além disso, pode ocorrer a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio.

O estreitamento das vias aéreas geralmente é reversível, de forma espontânea ou através de medicações, mas pode também tornar-se irreversível, em pacientes com asma crônica. A asma brônquica pode se iniciar em qualquer momento da vida, mas na maioria das vezes começa na infância.

A asma é causada por uma hipersensibilidade dos brônquios, na maioria das vezes de causa hereditária. Sua fisiopatologia está relacionada à interação entre fatores genéticos e ambientais.

Por um lado, cerca de um terço dos asmáticos possui um familiar (pais, avós, irmãos ou filhos) com asma ou com outra doença alérgica.

Por outro lado, alguns fatores ambientais como alterações climáticas, contato com pólen, mofo, poeira, pelo de animais, fumaça, cheiros fortes, gripes e resfriados e ingestão de certos alimentos ou medicamentos podem atuar como precipitantes ou agravantes da enfermidade.

Em geral os sintomas aparecem ciclicamente com períodos intermitentes de melhora e de piora. Eles se mostram como dificuldade respiratória, dor ou ardência no peito e chiado (sibilância).

Além disso, quase sempre há tosse, expectoração com aspecto de "clara de ovo".

Esses sintomas podem aparecer a qualquer momento do dia, mas tendem a predominar pela manhã ou à noite.

Quando se tornam especialmente intensos, de forma aguda, constituem o que se costuma designar de “crise de asma”.

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