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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Antígeno Prostático Específico ou PSA


O antígeno prostático específico, geralmente referido como PSA (Prostate-specific antigen), é um marcador tumoral utilizado em conjunto a outros recursos para o diagnóstico e o acompanhamento da evolução do câncer da próstata. O nível de PSA é medido no sangue.

Níveis baixos de PSA no sangue são normais, mas eles podem aumentar em casos de câncer da próstata ou mesmo em condições benignas (não cancerosas), como as prostatites (inflamações da próstata) e a hiperplasia benigna da próstata (aumento benigno da próstata). Com a idade, há um aumento da chance de ocorrerem tanto as condições benignas quanto as alterações malignas.

A prostatite ou a hiperplasia benigna da próstata parecem não evoluir para o câncer, mas pode ocorrer que o homem tenha concomitantemente as duas situações e também um câncer da próstata. Isoladamente, os níveis de PSA não permitem distinguir entre essas condições, contudo, o médico os toma em conta juntamente com outros sinais e/ou sintomas.

O teste de PSA deve ser feito periodicamente em homens a partir de 50 anos, em conjunto com o exame de toque retal, como medida preventiva para detectar o câncer da próstata. Os homens que pertecem aos grupos de risco (herança, raça, dieta etc) devem fazer esses exames a partir de 40-45 anos.

Durante o exame de toque retal, o médico pode palpar a glândula prostática através da parede retal para procurar elevações ou áreas anormais. O teste do PSA e o exame de toque retal geralmente são usados como testes de rastreio para detectar precocemente o câncer da próstata ainda sem sintomas. O teste de PSA também pode ser usado para acompanhar pacientes com câncer da próstata e avaliar sua evolução. Diante de um nível aumentado de PSA, o paciente deve repetir o teste ou realizar outros exames complementares que ajudem a esclarecer a ocorrência.

Na maioria das vezes, a dosagem do PSA é pedida pelo médico para reconhecer ou excluir o câncer de próstata ou para analisar a evolução do câncer já instalado. O médico realiza, junto a este exame, o toque retal e a ultrassonografia transretal. O PSA sanguíneo é quase todo ele liberado a partir da próstata, embora essa enzima também exista em células das glândulas parótidas, mamárias e do pâncreas.

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