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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Enxaqueca na infância: pode atrapalhar o aprendizado.





As dores de cabeça crônicas, de evolução arrastada, podem atrapalhar a concentração e o processo de memorização em estudantes.

O número é impressionante: mais de sessenta milhões de brasileiros sofrem de enxaquecas!

Estimativas apontam para outro número impressionante: cerca de dois milhões de crianças sofrem de enxaquecas!

A enxaqueca é uma sensação de pressão craniana, acompanhada ou não de dores, náuseas, aversão à luz e ao barulho.

Ela pode apresentar sintomas que “avisam” sua chegada, como alterações no campo visual, por exemplo. Há pessoas que relatam ter a impressão de ver uma persiana ou asas de borboleta no campo visual. Citações curiosas, mas sinais de que “a coisa vai pegar” e as dores virão em breve, para atrapalhar mais um pouquinho o dia.

Um estudo da Unifesp investigou as funções cognitivas, como capacidade concentração e de memorização em crianças de oito a doze anos de idade, sendo que metade delas tinha o diagnóstico clínico de enxaqueca.

Através destes testes, que foram aplicados no correr de cerca de dois anos, as pesquisas demonstram que as crianças com enxaqueca, ou com dores de cabeça crônica, mostraram maior facilidade de dispersão da concentração e com dificuldades reais de reter informações.

As crises de enxaqueca na infância costumam ser curtas, provavelmente de duração de cerca de duas horas. Geralmente se iniciam por volta dos cinco anos de idade, embora não exista meio efetivo de se comprovar que um bebê não tenha dores de cabeça.

É muito comum que cefaléias sejam causadoras de afastamento de aulas.

É provável que as enxaquecas, em sua maioria, desapareça até o final da adolescência em cerca da metade dos casos citados.

De qualquer modo, podemos afirmar que a enxaqueca é mais um fator que interfere negativamente para o aprendizado, sem qualquer dúvida.

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