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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Homeopatia





E ai? Homeopatia funciona ou não? Você se submete a tratamento homeopático ou é desconfiado deste tipo de terapia?

A medicina tradicional, a ciência oficial tem suas restrições com relação ao tratamento à base de medicamentos dinamizados propostos pela homeopatia, afinal de contas ela não obedece às condições determinadas pela ciência contemporânea, que seguem padrões bastante bem estabelecidos que já seguem funcionando há mais de um século.

A homeopatia veio à luz no século XVIII (dezoito), pela brilhante mente de Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843), sendo que o termo em si, homeopatia, pode ter uma tradução livre que significaria "os semelhantes curam-se pelos semelhantes".

Nada a ver com fitoterapia, nada a ver com antroposofia, ou mesmo com terapia com florais. É uma entidade terapêutica independente.

O tratamento homeopático consiste em fornecer a um paciente sintomático, doses extremamente diluídas de compostos que são tidos como causas em pessoas saudáveis dos sintomas que pretendem contrariar. Desse modo, o sistema de cura natural da pessoa seria estimulado a estabelecer uma reação de restauração da saúde por suas próprias forças, de dentro para fora.

O medicamento homeopático é preparado em um processo que consiste em diluição sucessiva da substância, sucussão e "dinamização" (ou "potencialização"), em uma série de passos.
Homeopatia não se acha pacificamente inserida como especialidade médica em todos os países. O balanço coletivo de evidência científica mostra que homeopatia não é mais efetiva que um placebo.

Mesmo aqueles que lhe conferem alguma aceitação oferecem-lhe certas restrições, ou de natureza institucional (as comunidades científico-médicas, os conselhos ou as ordens médicas etc.) ou de cunho legal (as disposições normativas pertinentes na ordem jurídico-política de cada país).

Consideram-se questionáveis, sob a óptica da metodologia científica vigente, tanto o princípio como as técnicas, que deveriam ser provados e aprovados segundo os cânones do método científico moderno. Em particular, citam-se:

1. Os altos níveis de diluição (variando de acordo com o medicamento), que conduziriam eventualmente à ineficácia por efetiva inexistência de princípio ativo (os homeopáticos são tão diluídos que, em doses comuns, chegaria a ser impossível haver uma única molécula do princípio ativo em toda a solução);

2. A escassez de estudos acadêmico-científicos específicos, em particular os que comprovem a eficácia de tal método (sobretudo estudos de duplo-cego);

3. O grande número de estudos científicos “ortodoxos” com resultados negativos — a concluírem pela ineficácia da homeopatia.

A homeopatia é uma das práticas alternativas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e, no Brasil, é considerada como especialidade médica desde 1980, tendo sido incluída no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006.

Na verdade, a homeopatia, como outras expressões do pensamento humano, não se encaixam na proposta da “ciência ortodoxa” e será necessário que aconteça alguma espécie de “desprendimento” dos modelos atuais preconizados pela idéia científica, para que se possa estudar de modo não preconceituoso o que a homeopatia pode fazer pela humanidade.

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