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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Síndrome das Pernas Inquietas

Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), também conhecida como Síndrome de Ekbom, é uma desordem neurológica associada a sensações anormais nas pernas.Cerca de 5% da população geral e 10% das pessoas acima de 65 anos têm esse problema.

Este quadro mostra-se em vigília e durante o sono, mas, muitas vezes, é mais evidente durante o sono.

Vídeos mostram cenas incríveis deste problema gravados em exames de polissonografias.

Por falar nelas, aí vão algumas informações básicas:

É o método mais objetivo para a avaliação do sono e de suas variáveis fisiológicas. Através do registro de três parâmetros mínimos que são o eletrencefalograma, o eletro-oculograma e do eletromiograma sub-mentoniano pode-se quantificar e qualificar o sono do indivíduo. O registro de parâmetros acessórios como o fluxo aéreo nasal, a oximetria, o esforço respiratório, o eletrocardiograma, o eletromiograma tibial anterior, dentre outros, são realizados conforme o objetivo do estudo, e contribuem para o diagnóstico de doenças relacionadas ao sono.

A polissonografia é realizada em um laboratório de sono sob a supervisão de técnico ou enfermeiro treinado para este fim. O paciente deve dormir com sensores fixados no corpo que permitem o registro do sono. Os sensores (ou eletrodos) são fixados de maneira a permitir ao paciente movimentar-se durante o exame, não atrapalhando assim o sono.

A polissonografia deve ser realizada em um laboratório de sono. O ambiente deve ser adequado para uma pessoa dormir. Sendo assim, o quarto deve ser limpo, escuro, silencioso e mantido em uma temperatura agradável. A cama, o colchão e o travesseiro devem ser confortáveis. O técnico/enfermeiro deve estar sempre presente, devendo o mesmo recepcionar o paciente, colar os eletrodos à noite e retirá-los pela manhã, acompanhar o registro durante toda a realização do exame e intervir sempre que necessário. Em resumo, a estrutura física e humana do laboratório são fundamentais para oferecer ao paciente o conforto e a segurança necessários para que o mesmo possa dormir em um ambiente estranho, permitindo-se assim a obtenção de um registro polissonográfico de qualidade.

O paciente chega ao laboratório de sono onde é recepcionado pelo técnico/enfermeiro. Este profissional deverá realizar uma entrevista pré-exame e colar os eletrodos no paciente. O paciente será então encaminhado para o quarto onde irá dormir e as luzes são apagadas, iniciando-se assim o registro polissonográfico. O técnico acompanha o registro, intervindo sempre que necessário. Pela manhã, encerra-se o registro, são retirados os eletrodos, o técnico realiza uma entrevista pós-exame, e o paciente é então liberado. O registro é então analisado pelo médico durante o dia. É então emitido um laudo que o paciente deverá pegar e levar ao seu médico.

A polissonografia é útil na investigação, no tratamento e no seguimento de pacientes com distúrbios do sono. As principais indicações de polissonografia são: 1-Sonolência Diurna Excessiva (Narcolepsia, Hipersonias Idiopática ou Recorrente, etc);
2-Distúrbios respiratórios durante o sono (Roncos, Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono, Síndrome de Aumento de Resistência das Vias Aéres Superiores, etc); 3-Instalação de CPAP (suporte ventilatório com pressão positiva contínua em vias aéreas por meio de máscara nasofacial no tratamento da insuficiência respiratória aguda);
4-Controle pós-tratamento (cirurgia, sonoplastia, aparelhos bucais, etc) de Síndrome de Apnéia Obstrutiva do Sono;
5-Distúrbios do ritmo cardíaco que ocorrem durante o sono;
6-Distúrbios de comportamento que ocorrem durante o sono (Sonambulismo, Distúrbio de Comportamento do Sono REM, Epilepsias, etc);
7-Síndrome de Pernas Inquietas e Movimentos Periódicos dos Membros;
8-Insônia. Em alguns casos a indicação é absoluta, e em outros é relativa.

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