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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Consumo leve de álcool na gravidez parece não prejudicar o bebê.

As mulheres que não dispensam uma cervejinha ou um cálice de vinho podem não ter que largar completamente as bebidas alcoólicas durante a gravidez, como é recomendado por grande parte dos médicos. Pelo menos é o que sugere um novo estudo da University College London, no Reino Unido, que aponta que as gestantes podem tomar uma taça de vinho (até 175 ml) ou uns dois copos de cerveja (até 475 ml) por semana sem prejudicar o desenvolvimento intelectual ou o comportamento do filho.

Avaliando, em longo prazo, a saúde e o comportamento de mais de 11 mil crianças nascidas no Reino Unido, além do consumo de álcool de suas mães na gravidez, os pesquisadores não observaram nenhum comprometimento do desenvolvimento comportamental e intelectual de filhos de mulheres com consumo leve de álcool durante a gestação. Por outro lado, crianças cujas mães bebiam em excesso na gravidez eram mais propensas a serem hiperativas ou apresentarem problemas emocionais ou de comportamento.

De acordo com os autores, muitos especialistas desaconselham o consumo de álcool na gravidez com base em estudos que mostram os terríveis efeitos do álcool em excesso para a gravidez e para a saúde do bebê. E o novo estudo ajuda a preencher uma lacuna nessa relação, apontando que o consumo leve pode ser permitido. “Estamos falando de uma ou duas doses por semana no máximo”, explicou a pesquisadora Yvonne Kelly, que coordenou o estudo. “Bebedoras leves incluem as mulheres que bebem muito ocasionalmente em uma celebração familiar, por exemplo”, completou.

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