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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Além de álcool gel, lavar as mãos contribui para evitar infecção por KPC.

Não, não é o KLB, é KPC mesmo, o nome de uma bactéria: proteja-se dela, pois ela é a bola da vez em termos de saúde pública e de mídia.

Cuidados como lavar as mãos com frequência e usar álcool gel em procedimentos hospitalares diários são essenciais para evitar a contaminação pela superbactéria KPC.

É evidente que devemos tomar precauções, e isso começa com médicos e outros profissionais que lidam diariamente com pacientes. A primeira medida é a higienização das mãos, e as comissões de infecção hospitalar têm de ser atuantes.

É necessário fazer uma campanha educativa sobre o uso racional de antibióticos, já que o consumo abusivo faz com que as bactérias se tornem mais resistentes.

Eu sou favorável à prescrição totalmente controlada por médicos para qualquer medicamento. Antibióticos, então é caso de saúde pública no Brasil. Quantos pacientes meus se "auto-prescrevem" esses fármacos como se tomassem refrigerantes (beligerantes, no caso).

Depois, quando se precisa de efeito para tratamentos, um abraço! Não funcionam, pois o uso é indiscriminado em nosso País, isto é, compra quem quer, usa como quer, sem seguir instruções, sem seguir regras: tudo errado.

Se você tentar comprar um antibiótico em Portugal, por exemplo, TEM DE PASSAR PELO MÉDICO! Não tem escolha. Até antitérmicos só são vendidos com prescrição, que é numerada, controlada por código de barras e etc.

Isso é certo.

A superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) está restrita ao ambiente hospitalar, por isso não há risco de ser encontrada em outros ambientes. Nesta terça-feira, 26, foi publicada no Diário Oficial da União uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que torna obrigatório o uso de álcool (líquido ou gel) para higienização das mãos nas unidades de saúde de todo o País.

E se ela "escapar" dos hospitais?

Dá a impressão que existe uma grade que a impede de sair, mas não é assim. Sem querer alardear, a coisa mais fácil que tem é um bicho desses transitar em qualquer ambiente. É certo que esses micróbios têm larga preferência por pacientes com imunodepressão. Mas dizer que ficará restrito a ambientes hospitalares é ingenuidade.

O uso consciente de antibióticos é URGENTE! Precisamos parar de colocar em prática o chamado CRM-G, conhecido como Conselho Regional de Medicina Genérico, que todo cidadão brasileiro carrega consigo.

Prescrição de medicamentos É ATO MÉDICO...

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