Pesquisar este blog

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Comissão da ONU alerta sobre abuso de medicamentos

O uso abusivo de medicamentos controlados cresce rapidamente no mundo e já supera todo o abuso somado de heroína, cocaína e ecstasy, segundo o relatório anual divulgado na quarta-feira pelo Departamento Internacional de Controle de Narcóticos, ligado à ONU.

O relatório disse que várias mortes de celebridades no ano passado, como a do cantor Michael Jackson, chamaram a atenção para o problema dos medicamentos lícitos.

Nos EUA, o abuso dos medicamentos "já é a segunda questão mais importante do abuso de drogas, depois da maconha", disse o texto, apontando a existência de 6,2 milhões de norte-americanos viciados em remédios em 2008.

A entidade disse que farmácias ilegais estão atuando na Internet para vender ao mundo inteiro esses medicamentos - muitas vezes roubados, desviados ou falsificados. O relatório cobra medidas dos governos para monitorar ou proibir esses sites.

A agência da ONU citou também um aumento no uso das "drogas do estupro", refletindo uma preferência de abusadores sexuais por substâncias lícitas.

Ketamina e gama-butirolactona (GBL), que não são controladas sob as convenções internacionais antidrogas, estão substituindo o Rohypnol, que costumava ser a droga mais usada no golpe conhecido no Brasil como "boa noite cinderela".

Auto-medicação é algo extremamente equivocado, mas é um hábito induzido do povo brasileiro, Digo induzido, por conta de que as grandes redes de drogarias e farmácias estimulam profundamente o consumo de medicamentos por conta própria, ao colocarem à disposição de qualquer pessoa, vários medicamentos em prateleiras expostas, abertas, com nomes e indicações para quem quiser adquirir.

O brasileiro precisa de uma campanha educativa séria no intuito de acabar com a auto-medicação. Em função dela e em função da facilidade de se adquirir medicamentos por vários meios, temos instalados sérios problemas na sociedade brasileira, inclusive a dependência química lícita, além, é claro de muitos outros.

Nenhum comentário: