Pesquisar este blog

sábado, 30 de maio de 2009

Leucoplaquia

Lesão pré-cancerosa que se desenvolve na língua ou na parte interna da bochecha como resposta a uma irritação crônica. Ocasionalmente, placas de leucoplaquia podem se desenvolver na vulva (área genital externa).
A leucoplaquia é essencialmente um distúrbio das membranas mucosas da boca causado por irritação. As lesões geralmente se desenvolvem na língua, mas podem aparecer nas partes internas da bochecha.

A irritação pode ser resultado de dentes ásperos ou asperezas em dentaduras, obturações, coroas, etc. Também pode resultar de tabagismo crônico ou outro uso de tabaco (ceratose do fumante). O ato de fumar cachimbo é de alto risco para o desenvolvimento de leucoplaquia, assim como mascar tabaco por um período prolongado.

Ocasionalmente, as placas de leucoplaquia se desenvolvem na área genital externa feminina, mas a causa é desconhecida.

Como outras úlceras orais, a leucoplaquia pode tornar-se uma lesão cancerosa.

O distúrbio é mais comum em pessoas idosas.

A leucoplaquia "pilosa" da boca é uma forma rara de leucoplaquia e é observada somente em indivíduos com AIDS, ARC e HIV positivos. A doença forma placas brancas felpudas (pilosas) na língua e, com menos freqüência, em outros lugares da boca. Pode assemelhar-se a uma afta ou a uma infecção por cândida que, em adultos, é geralmente associada ao HIV e à AIDS. A leucoplaquia pilosa pode ser um dos primeiros sinais de infecção pelo vírus HIV.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Novidade no tratamento para o Infarto Agudo do Miocárdio!

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar uma nova indicação para o medicamento anticoagulante Clexane® (enoxaparina): tratamento do infarto agudo do miocárdio.

A aprovação foi baseada nos resultados do estudo clínico EXTRACT, publicados recentemente no “The New England Journal of Medicine”. O estudo acompanhou 21 mil pacientes, em 24 países e, no Brasil, foi coordenado pelo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da FMUSP.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Inverno agrava doenças reumáticas

Quando o inverno chega a preocupação de muitas pessoas está relacionada às doenças que atingem o aparelho respiratório. No entanto, outro grupo de pacientes sofre bastante combaixas temperaturas. São os portadores de reumatismo, doença que se apresenta em mais de 100 tipos e que tem, entre os principais sintomas, dores nas juntas, inchaço e febre. Alguns dos reumatismos mais conhecidos são a artrite, a artrose e a fibromialgia. A maioria deles tem tratamento, mas o diagnóstico tardio e o desconhecimento médico dos sintomas dificultam um controle mais efetivo.

As quedas de temperatura durante o inverno agravam os sintomas nos pacientes reumáticos. "Embora na literatura médica não haja estudos conclusivos sobre essa relação frio/doenças reumáticas, a nossa experiência de mais de 35 anos confirma essa teoria na prática. Para se ter uma idéia, neste período, nossa clínica registra aumento de 40% de atendimento desses casos", afirma o anestesiologista Geraldo Carvalhaes, diretor da Clínica de Dor, especializada no tratamento de dores crônicas. "No inverno, a tendência das pessoas é de contrair a musculatura e a rigidez agrava os processos reumáticos articulares", acrescenta.
As causas mais freqüentes de reumatismos são infecções e dores de garganta repetitivas (amigdalites). Para prevenção da doença, o médico aconselha, principalmente aos idosos, evitar lugares fechados com acúmulo de pessoas e exposição a baixas temperaturas, tomar bastante líquido e ter uma boa alimentação.
A Clínica de Dor é referência no tratamento em casos de reumatismos. Para aliviar a dor dos pacientes, Carvalhaes utiliza antibióticos, antiinflamatórios, calor, fisioterapia e, até mesmo, a revolucionária medicina bioxidativa. A prática bioxidativa consiste no uso de oxigênio hiper-reativo, que facilita a oxigenação dos tecidos do corpo com melhora do quadro clínico doloroso.Outro fator que agravadoenças reumáticas durante o inverno é a diminuição da prática de exercícios físicos. "Sabemos bem que, na estação fria,pessoas tendem a reduzir o número de atividade física e isso atinge em cheio aos pacientes com reumatismo. Eles precisam se movimentar, aumentar a resistência muscular com alongamentos e caminhadas que fortaleçam os tecidos ósseos".
A atividade física, segundo Carvalhaes, ainda permite a liberação de endorfinas, substâncias de ação analgésica e essenciais para facilitararticulações do corpo. Fazer caminhadas, subir e descer escadas e praticar pequenas corridas são atividades simples para ajudar a combater o problema.De acordo com o médico, o crescimento da incidência de depressão no frio e da ocorrência de doenças virais também é levado em conta durante o diagnóstico. "Devemos pesquisar se o paciente apresenta sintomas depressivos, pois têm forte relação com o frio, assim como o aumento de peso comum nessa época do ano", observa.

Envio excessivo de torpedos preocupa especialistas nos EUA...



Estimulados pelos planos com mensagens de texto ilimitadas, oferecidos por operadoras como a AT&T Mobility e Verizon Wireless, adolescentes americanos enviaram e receberam uma média de 2.272 torpedos no quarto trimestre de 2008, segundo a Nielsen Co. - quase 80 mensagens por dia, mais que o dobro da média de um ano antes.

O fenômeno começa a preocupar médicos e psicólogos. Eles afirmam que a prática pode causar ansiedade, distração na escola, queda nas notas, lesão por esforço repetitivo e privação de sono.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Respiração em Ioga e Pilates

Os padrões respiratórios preconizados pelas duas práticas buscam uma respiração mais completa, que preencha totalmente a cavidade pulmonar. Mas há duas diferenças básicas na forma de se obter isso.

Diferentemente da ioga, o processo ideal do pilates não é todo feito pelo nariz, apenas a inspiração -a expiração é sempre pela boca. A intenção é expulsar uma maior quantidade de ar com pressão e força.

"A pressão é feita expulsando o ar com os lábios contraídos, como quando assopramos para apagar uma vela. Essa forma de soltar o ar com força aciona a musculatura profunda do abdômen", diz Renata Gailey, gerente técnica do Pilates Studio Fit.

A outra diferença importante é que, no pilates, a respiração não é abdominal ou diafragmática, embora esse músculo seja acionado. Segundo Gailey, há três formas de respirar: na parte alta do tórax, na parte baixa da caixa torácica (costelas inferiores) ou na cavidade abdominal.

"Na respiração alta, não utilizamos toda a capacidade pulmonar e acionamos musculaturas erradas, acumulando tensão nos ombros e no pescoço. Na respiração abdominal, os músculos do abdômen e da região lombar relaxam, dificultando a estabilização do corpo", diz Gailey.

O padrão respiratório proposto pelo pilates é chamado respiração tridimensional: a caixa torácica é empurrada para o lado e para trás, com a ação do diafragma e dos músculos intercostais, mas os músculos abdominais e do assoalho pélvico mantêm-se contraídos.

Saneamento Básico

Saneamento é um conjunto de medidas que tem como objetivos: Preservar as condições do meio ambiente, evitar a proliferação de doenças entre as pessoas e melhorar as condições de saúde pública. O saneamento básico é a parte onde estão incluídos o abastecimento de água e a disposição dos esgotos.

Doenças de Veiculação Hídrica (DVH) são aquelas provenientes da água que, por sua vez, atua como um “veículo transmissor”, levando agentes patogênicos (vírus e bactérias) do hospedeiro original para dentro do corpo de outra pessoa. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, cerca de 80% das doenças que afetam a população tem origem justamente na água de qualidade ruim. São enfermidades como a febre tifóide, disenteria, cólera, diarréia, hepatite, leptospirose e giardíase.

Além da DVH, a água também pode transmitir doenças em razão da sua contaminação por grandes quantidades de substâncias tóxicas ou nocivas. Muitas vezes elas não são percebidas pelo gosto, pela aparência ou pelo cheiro, mas têm potencial para provocar epidemias e até a morte. Para que isso não aconteça, é preciso estar sempre atento à sua qualidade.

domingo, 24 de maio de 2009

Seria a gripe H1N1 de menor risco para a população acima dos 50 anos de idade?

Pessoas nascidas antes de 1957 parecem ser menos suscetíveis ao vírus influenza H1N1 do que pessoas mais jovens.

Pesquisadores do CDC detectaram anticorpos no sangue de pacientes mais velhos que neutralizaram o novo vírus influenza segundo Dr. Daniel Jernigan, diretor da Divisão de influenza do CDC.

O autor diz que a partir daí pode ser que haja algum nível de proteção, não havendo informação suficiente para prová-la.

Por que o ano de 1957? A cada estação após sua primeira e mortal aparição em 1918, o vírus influenza H1N1 circulou o mundo. A cada ano o vírus apresentou modificações. Em 1957, contudo, houve uma nova pandemia desta vez com um vírus H2N2.

Por isto quando recuamos ao período antes de 1957, encontramos pessoas expostas ao antigo vírus H1N1, o que pode ter propiciado a reação ao novo H1N1.

Apesar do novo H1N1 ser muito diferente da cepa de 1918 e mesmo do H1N1 sazonal que ainda circula, ele parece ser neutralizado por algum anticorpo da cepa pré 1957.

Havendo ou não proteção, alguns idosos estão adoecendo com a contaminação do novo vírus influenza. 13% dos pacientes hospitalizados com esta doença estão acima de 50 anos. O número de casos de H1N1 entre idosos está aumentando. Alguns casos são graves. Porém 60% dos casos acometem a faixa de 5 a 24 anos. 37% dos pacientes hospitalizados encontram-se entre 19 e 49 anos sendo a média de idade dos hospitalizados de 19 anos. A faixa de 5 a 18 anos apresenta 29% das internações. Talvez a transmissão escolar seja responsável por um aumento nesta faixa de idade.

Esta tendência para atingir pessoas mais jovens repete a pandemia passada.

O CDC informa que a pandemia permanece e que 80% das pessoas com teste positivo apresentam a nova cepa do H1N1.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A História da Gripe

Desde a Grécia Antiga existem relatos de uma doença respiratória que em algumas semanas matou centenas de pessoas e depois de algum tempo desapareceu. Esses relatos foram feitos por Hipócrates, considerado o Pai da Medicina.

Na Idade Contemporânea, foi relatado um primeiro caso de pandemia de gripe em 1889. Naquela época, cerca de 300 mil pessoas morreram em virtude da doença. Ela atingiu principalmente idosos, em decorrência de complicações advindas da doença, como a pneumonia bacteriana. Foi, todavia, em 1918 - ao final da Primeira Guerra Mundial -, que um novo surto mundial da doença assustou o mundo. Naquela oportunidade morreram aproximadamente 40 milhões de pessoas. A nova gripe teria surgido nos Estados Unidos da América. Entretanto, como esse país ainda estava em guerra, o governo censurou a notícia da nova doença. Como diversos casos surgiram na Espanha, a doença ficou logo conhecida como Gripe Espanhola. A doença se disseminou rapidamente em função da Primeira Guerra Mundial e do deslocamento de tropas em todo o continente europeu, principalmente. Foi considerada uma pandemia - epidemia de caráter global - pois atingiu os cinco continentes do globo. No Brasil, a doença atingiu cerca de 350 mil pessoas, algumas ilustres como o presidente do país Rodrigues Alves e sua filha. Rodrigues Alves havia vencidoeleições em 1917 e não pôde tomar posse em virtude da doença.

Em 1957 o mundo foi assolado por outra pandemia, a Gripe Asiática, que se espalhou em cerca de seis meses. Aproximadamente um milhão de pessoas morreram. Além destas, também podemos citarpandemias de 1968 - Gripe de Hong Kong - e, em 1976, a Gripe Suína. Mais recentemente, uma ameaça de pandemia alertou o mundo: a Gripe das Aves, ocasionada por uma mutação do vírus influenza anteriormente só detectado em aves, causando doença em 18 pessoas, matando seis.

O vírus influenza, causador da gripe, está sujeito a mutações e pode se disseminar rapidamente pelo planeta graças à globalização nos dias atuais. Por isso, é de extrema importância a existência da Vigilância Epidemiológica Mundial da Gripe, que conta com uma rede de 120 laboratórios em 82 países, inclusive no Brasil. Esse serviço acompanha os casos da doença no mundo, traçacaracterísticas dos vírus, além de indicar e incentivar a produção de uma vacina contra a gripe. A vacinação, atualmente, é o melhor método preventivo contra o vírus influenza e é inclusive recomendada pela OMS. No Brasil, ela é aplicada em pessoas com mais de 60 anos e também em portadores do vírus HIV, com recomendação médica.

A atual gripe, conhecida como H1N1, também pode ser letal. Surgida no México, a doença já era conhecida dos pesquisadores. Entretanto, é necessário redobrar a vigilância, principalmente em função da globalização e dos deslocamentos das populações no planeta. Graças aos meios de transporte avançados que temos, hoje os intercâmbios entrepopulações são bastante intensos, e isso acaba resultando no aumento de casos da doença.

Estresse e Trabalho

Talvez o ambiente do trabalho tenha se modificado e acompanhado o avanço das tecnologias com mais velocidade do que a capacidade de adaptação dos trabalhadores. Os profissionais vivem hoje sob contínua tensão, não só no ambiente de trabalho, como também na vida em geral.

Há, portanto, uma ampla área da vida moderna onde se misturam os estressores do trabalho e da vida cotidiana. A pessoa, além das habituais responsabilidades ocupacionais, além da alta competitividade exigida pelas empresas, além das necessidades de aprendizado constante, tem que lidar com os estressores normais da vida em sociedade, tais como a segurança social, a manutenção da família, as exigências culturais, etc. É bem possível que todos esses novos desafios supere os limites adaptativos levando ao estresse.

O tipo de desgaste à que as pessoas estão submetidas permanentemente nos ambientes e as relações com o trabalho são fatores determinantes de doenças. Os agentes estressores psicossociais são tão potentes quanto os microorganismos e a insalubridade no desencadeamento de doenças. Tanto o operário, como o executivo, podem apresentar alterações diante dos agentes estressores psicossociais.

O desgaste emocional a que pessoas são submetidas nas relações com o trabalho é fator muito significativos na determinação de transtornos relacionados ao estresse, como é o caso das depressões, ansiedade patológica, pânico, fobias, doenças psicossomáticas, etc. Em suma, a pessoa com esse tipo de estresse ocupacional não responde à demanda do trabalho e geralmente se encontra irritável e deprimida.

Um dos agravantes do Estresse no Trabalho é a limitação que a sociedade submete as pessoas quanto às manifestações de suas angústias, frustrações e emoções. Por causa das normas e regras sociais as pessoas acabam ficando prisioneiras do politicamente correto, obrigadas a aparentar um comportamento emocional ou motor incongruente com seus reais sentimentos de agressão ou medo.

No ambiente de trabalho os estímulos estressores são muitos. Podemos experimentar ansiedade significativa (reação de alarme) diante de desentendimentos com colegas, diante da sobrecarga e da corrida contra o tempo, diante da insatisfação salarial e, dependendo da pessoa, até com o tocar do telefone. A desorganização no ambiente ocupacional põe em risco a ordem e a capacidade de rendimento do trabalhador. Geralmente as condições pioram quando não há clareza nas regras, normas e nas tarefas que deve desempenhar cada um dos trabalhadores, assim como os ambientes insalubres, a falta de ferramentas adequadas.
Fatores intrapsíquicos (interiores) relacionados ao serviço também contribuem para a pessoa manter-se estressada, como é o caso da sensação de insegurança no emprego, sensação de insuficiência profissional, pressão para comprovação de eficiência ou, até mesmo, a impressão continuada de estar cometendo erros profissionais. Isso tudo sem contar os fatores internos que a pessoa traz consigo para o emprego, tais como, seus conflitos, suas frustrações, suas desavenças conjugais, etc.

O extremo oposto, ou seja, ter uma vida sem motivações, sem projetos, sem mudanças na ocupação ao longo de muitos anos, sem perspectivas de crescimento profissional, assim como passar por período de desocupação no emprego também pode provocar o mesmo desenlace de Síndrome de Burnout. Mesmos sintomas podem surgir em ambos casos, ou seja, falta de autoestima, irritabilidade, nervosismo, insônia e crise de ansiedade, entre outros.

sábado, 16 de maio de 2009

Estudo relaciona cor da pele com dependência ao cigarro...

Cientistas americanos divulgaram nesta semana que a cor da pele pode ter associação com maior suscetibilidade à nicotina, principal ingrediente do cigarro, e ao aparecimento de câncer em decorrência do vício.

Estudos científicos que envolvem a cor da pele são normalmente polêmicos, mas, segundo pesquisa divulgada pela Penn State, a Universidade do Estado da Pensilvânia, a maior concentração de melanina é a resposta para a diferença nas reações ao fumo entre pessoas brancas e negras.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Medicamentos que podem interferir na ação dos anticoncepcionais

- Procinéticos (normalmente usados no tratamento de refluxo gastro-esofágico) e laxantes: diminuem o tempo de trânsito intestinal das substâncias presentes nos anticoncepcionais.

- Anticonvulsivos e remédios para tratamentos psiquiátrico em geral (ex. fenitoína, fenobarbital, carbamazepina e topiramato), Antibióticos (eritromicina, rifampicina, ampicilina, tetracilcinas e penicilinas), antiinflamatórios (fenilbutazona), barbitúricos (usados no tratamento de insônia), antifúngicos (griseofulvina), antiparasitários (metronidazol) e antiviróticos (para o tratamento, por exemplo, da AIDS): esses fármacos são indutores de enzimas microssonais hepáticas, que ativadas podem acelerar a retirada do etinilestradiol de circulação, com isso diminuem o efeito previsto da substância.

- Ácido ascórbico em altas doses (vitamina C), analgésicos (paracetamol) e antimicóticos (para o tratamento dermatológico, ex. fluconazol): esses remédios podem aumentar a concentração de etinilestradiol, mas nesse caso não há risco a falhas na contracepção. Os sintomas serão semelhantes aos dos anticoncepcionais antigos - aqueles com altas doses hormonais -, ou seja, náuseas, retenção de líquidos, dor nos seios.

* entre parênteses estão os nomes de alguns compostos que se encaixam na classe de medicamento citada anteriormente ou a explicação de seu uso.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Acupuntura



Um estudo que avaliou a eficácia da acupuntura para tratamento de dor nas costas concluiu que ela não consegue ser melhor do que uma forma falsa desse tratamento, na qual as pessoas são submetidas apenas a picadas superficiais em pontos aleatórios do corpo. O trabalho, porém, trouxe uma revelação surpreendente: as duas formas de acupuntura, a verdadeira e a simulada, parecem ser mais eficazes do que o "atendimento usual" que pacientes de lombalgia costumam receber.

Os resultados do teste clínico estão na edição de ontem da revista "Archives of Internal Medicine", da Associação Médica Americana. Com 638 voluntários, é um dos maiores ensaios já feitos para testar se a acupuntura funciona para valer.

Para avaliar a eficácia de um remédio que vem na forma de comprimidos, o que médicos fazem é comparar seu efeito ao de um placebo --uma pílula de farinha sem nenhuma substância relevante. O problema da acupuntura é que é difícil alguém fingir que está aplicando agulhas num paciente sem que ele perceba que não está sendo espetado. Só nos últimos anos é que cientistas têm usado a acupuntura simulada --um tipo de "agulha placebo"-- para isso.

No estudo publicado ontem, Daniel Cherkin, do Centro para Estudos da Saúde, de Seattle (EUA), e seus coautores explicam como é essa estratégia.

"Desenvolvemos uma técnica de acupuntura simulada usando um palito de dentes no tubo de suporte da agulha, que se mostrou capaz de passar por acupuntura com credibilidade em pacientes de lombalgia sem experiência de tratamento com acupuntura", escrevem Cherkin e colegas. "O acupunturista pressiona o palito gentilmente, torcendo-o um pouco para simular uma agulha de acupuntura se agarrando à pele."

Para distanciar o tratamento ainda mais da acupuntura real, os cientistas aplicaram o palito de dentes em pontos longe das regiões tidas como corretas por acupunturistas profissionais.

Ninguém percebeu a diferença e, surpresa ou não, o palito de dentes teve a mesma eficácia da agulha verdadeira. Mas susto maior veio quando os dados sobre "atendimento usual" aos pacientes entraram na conta.

Após oito semanas, 60% dos pacientes sob acupuntura real ou simulada tiveram certa melhora, mas só 39% dos outros voluntários relataram progresso. Estes últimos, porém, não passaram por nenhum "atendimento relacionado ao estudo", só pelo tratamento que o médico de cada um indicava ("em geral remédios, cuidados primários e idas à fisioterapia").

Se, por um lado, a acupuntura real não se saiu melhor do que palitos de dentes, por outro, o teste sugere que autoridades de saúde pública deem um passo atrás para saber o que o "atendimento usual" tem reservado a quem tem lombalgia.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Problemas de Pele

Apareceu um problema na sua pele e você está tentando descobrir o que pode ser e como poderá resolvê-lo. Este artigo vai ajudá-lo com regras gerais sobre como proceder nestes casos. O objetivo não é diagnosticar o problema pois, para isso, é preciso ser um médico dermatologista. A idéia é oferecer uma ferramenta que o oriente a fazer o que é certo.

Se o problema está realmente incomodando você, procure um dermatologista. Não importa se é um problema de pele que parece comum ou se outras pessoas não dão importância a ele. É a sua pele e, se você acha que deve procurar um médico, faça isso.

Até problemas simples ou que podem ser facilmente tratados podem provocar grandes incômodos se você não sabe o que fazer com eles. Imagine que você não sabe que tem uma micose nos pés. Você até pode suportar a coceira e queimação durante alguns dias, mas vai chegar a hora em que você não vai mais aguentar o incômodo. A solução pode ser simples, como um creme para micoses mas, se você não sabe nem o que tem, como vai tratar?

Geralmente, se o problema está demorando a sumir e você se preocupa com isso, é muito provável que você precise consultar um dermatologista. Decidir se aquele sinal que você tem na pele há mais de 20 anos está se transformando para um câncer é uma tarefa que você prefere que seja realizada por quem entende do assunto.

É muito comum aparecerem problemas de pele que durem um ou dois dias e desapareçam por si só. No entanto, alguns avisos que devem te levar a procurar o médico o quanto antes são: dor, placas inchadas na pele associadas a dificuldade de respirar, surgimento de bolhas extensas ou bolhas com sangue que também atinjam a boca, escurecimento abrupto da pele com manchas roxas ou intensa descamação.

Se você já teve este problema antes, provavelmente é a mesma doença. Pode parecer simplificado, mas muitas pessoas pensam que se o problema volta é porque não foi diagnosticado corretamente.

No entanto, muitas doenças da pele não são necessariamente curadas e sim, controladas. Doenças como acne, eczema de contato, dermatite atópica, dermatite seborréica ou psoríase podem melhorar com o tratamento e depois reaparecer, e isso pode depender de vários fatores.

Você deve se educar sobre a sua doença para saber o que esperar no futuro. Alguns problemas precisam de tratamento contínuo para serem mantidos sob controle. Se a medicação for interrompida, a doença pode voltar.

As doenças de pele são, muitas vezes, bastante parecidas. Aquela irritação que o seu amigo teve, apesar de parecida com a sua, pode não ser a mesma doença que você está tendo agora e, da mesma forma, o tratamento que foi prescrito para ele pode não ser o indicado para o seu caso.

Sendo assim, evite jogos de adivinhação e usar medicamentos sem a indicação de um médico. O tratamento inadequado, além do risco de efeitos colaterais, pode mascarar sinais e sintomas que serão importantes para o dermatologista fazer o correto diagnóstico do seu problema e isso vai atrasar a resolução dele.

Prevenção e tratamento de doenças através da prática de exercício físico.

Apesar do aumento de mortes por doença do coração ser um fato nos dias atuais, todo indivíduo pode se beneficiar amplamente com a prática regular do exercício físico. Para a prevenção de doenças, é necessário deixar o sedentarismo de lado. Vale ressaltar que para deixar de ser sedentário, segundo as orientações do colégio americano de medicina esportiva e a associação americana do coração, deve-se realizar pelo menos 30 minutos de exercício aeróbio contínuo ou acumulado (3 x 10 minutos ou 2 x 15 minutos) cinco vezes por semana.

Ao eliminar o sedentarismo, fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas, o indivíduo passa a ter menor chance de desenvolver doenças do coração, como o infarto. Baseado em dados da Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde informou que se toda a população brasileira fizesse 30 minutos de exercício físico cinco vezes por semana e mudasse favoravelmente o padrão alimentar, seria possível evitar 260 mil mortes por ano por causas como câncer e doença coronariana crônica.

Além disso, a prática regular de exercício físico contribui para controlar o sobrepeso corporal ou a obesidade, a hipertensão arterial sistêmica, diminuir o estresse, aumentar o colesterol bom (HDL) e favorece o controle de açúcar no sangue. Para atender a esses objetivos, o indivíduo pode exceder a recomendação mínima, realizando mais que 30 minutos de exercício físico diariamente.

O recomendado são exercícios que movimentem grandes grupos musculares, como caminhada ou corrida, ciclismo, natação. Mas deve-se ter em mente que a intensidade do exercício deve ser moderada, ou seja, confortável. Uma maneira simples de saber se você está se exercitando confortavelmente é observar sua respiração. Para que o exercício tenha efeito sobre sua saúde não é necessário ficar ofegante. Não se pode esquecer que o fortalecimento muscular é importante e deve ser feito pelo menos duas vezes por semana. Ao final da sessão de exercícios, deve se realizar exercícios de alongamento, que contribuirão para a recuperação da musculatura e para aumentar a flexibilidade articular.

É sempre bom lembrar que a consulta cardiológica é importante para todo indivíduo que possui fatores de risco (hipertensão, diabetes, colesterol elevado), ou que deseje fazer exercícios mais intensos, como jogar futebol, basquete ou corrida competitiva.

Uma boa notícia é que aumentou de 14,9%, em 2006, para 16,4%, em 2008, o número de indivíduos que praticam exercício físico regular nas principais cidades brasileiras, segundo pesquisa realizada nos 26 estados e no Distrito Federal, entre abril e dezembro de 2008, por meio de 54 mil entrevistas telefônicas (Estudo Vigitel). Este é um bom sinal, mas, sem dúvida, ainda não é suficiente. Assim, com a nova política do plano nacional de atividades física do ministério da saúde em parceria com o ministério dos esportes, que incentivará exercícios e atividades físicas em praças e espaços públicos das cidades, espera-se aumentar o número de indivíduos regularmente ativos e melhorar a saúde dos mesmos.

fonte: Blog do Coração

sábado, 9 de maio de 2009

Mais uma por conta da gripe suína!

A Federação Mexicana de Futebol disse na sexta-feira que decidiu retirar os clubes do país da disputa da Copa Libertadores devido à recusa de equipes sul-americanas de jogar no México por temores com a gripe H1N1 (gripe suína).

O Nacional, do Uruguai, e o São Paulo decidiram não jogar em território mexicano as partidas contra San Luis e Chivas Guadalajara, respectivamente. Os jogos, válidos pelas oitavas-de-final da competição, estavam programados para a próxima semana.

"O Nacional e o São Paulo decidiram não vir ao México, por isso comunicamos aos senhores da Conmebol que nos retiramos da competição", disse Justino Compean, presidente da federação, em entrevista coletiva.

Com a desistência dos clubes do país, Nacional e São Paulo estão automaticamente classificados para as quartas-de-final da Libertadores. "Não creio que estamos perdendo. Hoje quem ganha é o México, simples assim", disse Decio de María, secretário geral da FMF.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Distonia

A doença causa contrações musculares involuntárias e afeta a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes. Movimentos bruscos dos membros, espasmos no pescoço, braços, tremores das mãos ou piscadas repetidas dos olhos. Muito confundida com tique, a Distonia é uma doença neurológica que provoca contrações musculares involuntárias quase sempre acompanhadas de dor, resultando movimentos e posturas anormais que afetam muito a qualidade de vida dos portadores.

No próximo dia 6 de maio, quarta-feira, Dia Nacional da Distonia, a Associação Brasileira de Portadores de Distonia chama a atenção da população sobre a doença e destaca a existência de tratamentos de reabilitação que permitem aos pacientes recuperar o bem estar e ameninar os sintomas. Diferente do tique nervoso, que é uma manifestação semi-voluntária, ou seja, a pessoa tem controle sobre o gesto, a Distonia produz contrações musculares involuntárias em determinadas regiões do corpo. Como conseqüência, o portador pode ficar impossibilitado de andar, dirigir e realizar suas atividades básicas como tomar banho, escovar os dentes ou comer, tornando-se, em alguns casos, dependente de alguém para tais atividades. Além das limitações físicas, a doença afeta a auto-estima dos portadores, podendo levar à exclusão social, ansiedade e à depressão.

Os espasmos podem afetar uma pequena parte do corpo como os olhos, pescoço ou mão (distonias focais), duas partes vizinhas como o pescoço e um braço (distonias segmentares), um lado inteiro do corpo (hemidistonia) ou todo o corpo (distonia generalizada). Na maioria das vezes, a causa da disfunção não é conhecida, mas acredita-se que os movimentos anormais sejam o resultado de uma disfunção de uma parte do cérebro, causando a contração excessiva e involuntária dos músculos.

Tratamento

A falta de conhecimento sobre a doença e o fato de ser, às vezes, considerada um tique, faz com que muitas pessoas não procurem orientação médica e vivam com sintomas tão debilitantes. Casos mais graves de distonia nos olhos (blefaroespasmo), por exemplo, podem levar à cegueira funcional. Não existe cura para a distonia, mas há tratamentos disponíveis auxiliam na melhora da qualidade de vida dos pacientes acometidos. O tratamento é direcionado para aliviar os sintomas das contrações, dor, posturas e movimentos anormais provocados pela doença.

As técnicas empregadas dependem do tipo de distonia: os pacientes podem fazer uso de medicamentos via oral e, em alguns casos, o médico pode considerar a indicação do tratamento cirúrgico. Um dos tratamentos mais eficazes para a distonia em adultos é o uso da toxina botulínica tipo A, mais conhecido pelo nome comercial BOTOX®. Aprovado há 17 anos para o tratamento da Distonia, o medicamento é injetado diretamente nos músculos, inibindo a liberação de um neurotransmissor (acetilcolina) que envia a mensagem do nervo para o músculo promovendo a contração muscular. A aplicação da Toxina Botulínica atenua estas contrações,dores, ajuda a corrigir a postura e os pacientes recuperam o bem estar. O efeito é temporário e o tratamento pode ser repetido aproximadamente a cada três ou quatro meses de acordo comnecessidades.

O tratamento com a toxina botulínica é disponibilizado pelo SUS (Sistema Público de Saúde) em hospitais de todo o País e o medicamento é reembolsado pelos planos de saúde. A Lei 9656/98 assegura o uso terapêutico da toxina botulínica, mas grande parte das pessoas desconhece este direito, o que sobrecarrega o sistema público.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Casos de gripe suína confirmados chegam a 1.516; em 22 países

O último boletim da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a gripe A/H1N1, também conhecida como gripe suína, divulgado nesta quarta-feira, registra 1.516 casos da doença. O número de países afetados pelo vírus subiu para 22, com a inclusão da Guatemala. O México tem 822 casos confirmados, com 29 mortes. Os EUA registraram 403 casos confirmados, com uma morte.

A gripe continua se espalhando pela Europa. Nesta quarta-feira, foram confirmados novos casos no Reino Unidos, na Espanha, na Itália e na Alemanha. O maior aumento foi no Reino Unido, que passou de 18 para 27 casos. Itália e Espanha ganharam três casos adicionais cada, e a Alemanha somou mais um.

Autoridades da Suécia também confirmaram o primeiro caso da doença no país: uma mulher de Estocolmo com cerca de 50 anos. Segundo as autoridades, ela retornou de Chicago, nos EUA, em 25 de abril e já está curada.

Fora da Europa, a Coreia do Sul registrou mais um caso.

De acordo com o boletim, os países com casos confirmados, mas sem registro de mortes, são os seguintes: Áustria (1 caso), Canadá (165), China, Hong Kong (1), Colômbia (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), El Salvador (2), França (4), Alemanha (9), Guatemala (1), Irlanda (1), Israel (4), Itália (5), Holanda (1), Nova Zelândia (6), Portugal (1), Coreia do Sul (2), Espanha (57), Suíça (1) e Reino Unido (27).

terça-feira, 5 de maio de 2009

Experiência... Ah, a Experiência!

Num processo de seleção da Volkswagen, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta:

"Você tem experiência?"

A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma. Aí vai:

Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a•barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas,
mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrela.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro.
Já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua.
Já gritei de felicidade.
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade.
Já deitei na grama de madrugada vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos,
e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,
guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga.
Me encosta à parede e grita:
"Qual sua experiência?".
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
Experiência...
Experiência...
Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência?
Não!
Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência?
Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova????

Inflenza tipo A (Gripe Suína)

04/05/2009 - AGÊNCIA BRASIL – OMS nega reação exagerada e alerta para nova onda ainda mais letal da gripe suína.

Brasília - A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, negou hoje (4) que a reação do órgão em relação à gripe suína tenha sido exagerada e alertou para a possibilidade de uma segunda onda ainda mais letal de contágio. As informações são da agência portuguesa Lusa.
Margaret destacou que a epidemia da doença ocorreu no final da temporada típica da gripe no hemisfério norte, o que explicaria o caráter relativamente leve do surto inicial.
Apesar de dados procedentes do México e de outros países indicarem queda dos índices de mortalidade, ressaltou Margaret, isso não significa que a pandemia tenha acabado.
“Esperamos que o vírus vá perdendo força, porque, se não for assim, enfrentaremos um foco importante. Prefiro pecar por excesso do que por falta de preparação.”

segunda-feira, 4 de maio de 2009

AMNÉSIA



Amnésia é a perda de memória, parcial ou completa.

É, geralmente, temporária e pode ser devida a:
• sintomas de diversas doenças neurodegenerativas (aquelas em que o sistema nervoso se deteriora progressiva e irreversivelmente),
• resultado de danos a partes do cérebro vitais para o armazenamento da memória.

Existem causas orgânicas e psicológicas para a amnésia.

Algumas causas orgânicas incluem:
• infecções que atingem o tecido cerebral, como encefalites por herpes simples
• traumas físicos, tais como ferimentos ou pancadas na cabeça
• derrame cerebral, insuficiência vascular
• alcoolismo e drogadição.

Esse tipo de perda de memória acontece de repente e apresenta uma desorientação maior para tempo, menor para local e pessoas. A pessoa pode ser capaz de se recordar de eventos do passado distante, mas não do que aconteceu ontem ou hoje.